Angola a meio gás por causa da Covid-19
Angola entra este sábado na segunda fase do estado de emergência para travar a Covid-19. Até aqui, as regras têm sido respeitadas por muitos, mas desrespeitadas por muitos outros, sobretudo para conseguir comida.
Mototáxis nas ruas
O estado de emergência em Angola prevê, entre outras medidas, o distanciamento social entre as pessoas. As autoridades proibiram, por exemplo, o exercício da atividade de mototáxi por não obedecer ao distanciamento de, pelo menos, um metro entre mototaxista e cliente. Mas há quem desrespeite esta medida - é uma forma de continuar a fazer algum dinheiro.
Enchentes em várias lojas
Nos estabelecimentos de comércio de frescos e outros bens de primeira necessidade, como arroz e massa, há enchentes de pessoas ávidas de levar alguma coisa para casa. Também aqui se desrespeitam as regras do distanciamento social. O perigo de contágio é grande nestes locais. Entretanto, mercados e venda ambulante só podem funcionar três dias por semana - à terça, à quinta e ao sábado.
Outras lojas estão fechadas
Estabelecimentos comerciais de venda de roupas ou eletrodomésticos, por exemplo, encontram-se encerrados por causa da Covid-19. De portas abertas continuam só centros comerciais - para a venda de bens de primeira necessidade.
Maior avenida de Luanda vazia
A Avenida Fidel de Castro Ruz é das mais movimentadas de Luanda em tempos normais. Inaugurada em 2016, a via homenageia o antigo líder cubano. Mas com as medidas de prevenção impostas pelas autoridades angolanos por causa da Covid-19, a estrada está às moscas. Há uma circulação tímida de veículos automóveis.
Viagens clandestinas
As viagens entre as províncias estão proibidas. Será permitida apenas nos dias 11 e 12 deste mês para que os cidadãos se possam movimentar. Mas há relatos de pessoas que se deslocaram para outras províncias escondidas em camiões de transporte de alimentos.