António Costa visita Angola a 17 e 18 de setembro
11 de julho de 2018Em Luanda, precisou Santos Silva, Costa irá reunir-se com o Presidente angolano, João Lourenço. A visita, segundo o ministro, terá "uma componente económica muito importante porque o relacionamento comercial e em termos de investimentos recíprocos de Portugal e de Angola é muito intenso".
Em declarações aos jornalistas em Bruxelas, à margem da cimeira da NATO, Santos Silva especificou que "Portugal e Angola irão também assinar o novo programa estratégico de cooperação". Estão ainda previstos encontros do primeiro-ministro com a comunidade portuguesa em Luanda.
Uma outra fonte do Executivo português adiantou que as datas da deslocação do chefe do Governo português a Angola ficaram fechadas na segunda-feira passada, por ocasião da visita a Lisboa do ministro das Relações Exteriores angolano, Manuel Domingos Augusto.
"Momento auspicioso"
Na segunda-feira (09.07), após ter estado reunido com Manuel Domingos Augusto, o primeiro-ministro considerou que as relações diplomáticas entre Portugal e Angola atravessam agora "um momento auspicioso" com as autoridades dos dois países a retomarem as visitas oficiais de alto nível.
"Recebi o ministro das Relações Exteriores de Angola num momento auspicioso para o relacionamento entre os nossos países com o retomar das visitas de alto nível. A minha visita a Angola renovará o dinamismo dos laços que unem Portugal e Angola, os nossos povos e empresas", escreveu o primeiro-ministro na rede social "Twitter".
No início dessa mesma reunião, António Costa recebeu do ministro das Relações Exteriores de Angola uma carta do presidente angolano, João Lourenço, que disse traduzir "um sinal das boas relações" entre os dois países.
Aproveitando a presença da comunicação social para a recolha de imagens no início da reunião, o ministro das Reações Exteriores de Angola anunciou que era portador de uma carta do chefe de Estado angolano, João Lourenço, destinada ao primeiro-ministro português.
António Costa recebeu o envelope fechado, em formato A4, tendo Manuel Domingos Augusto adiantado logo uma explicação para este ato diplomático: "É um sinal das boas relações" entre os dois países, disse.