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Ataque em Nairobi faz pelo menos 14 mortos

AP | DPA | EFE | gcs
16 de janeiro de 2019

Presidente do Quénia, Uhuru Kenyatta, confirmou que pelo menos 14 pessoas morreram num ataque a um complexo hoteleiro de luxo. Forças de segurança mataram atacantes.

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Foto: Getty Images/AFP/S. Maina

O Presidente Uhuru Kenyatta confirmou, esta quarta-feira (16.01), num discurso difundido pela televisão, que "catorze vidas inocentes se perderam e outras pessoas ficaram feridas" num ataque ao complexo hoteleiro DusitD2, que inclui, para além de um hotel de luxo, bares, restaurantes e escritórios.

O grupo extremista Al-Shabab reivindicou a autoria do ataque, que começou na terça-feira, com a explosão de um carro-bomba conduzido por um extremista suicida, a que se seguiu uma outra detonação e um tiroteio no hotel. Entretanto, segundo o Presidente queniano, "todos os terroristas foram eliminados". Kenyatta não mencionou o número de atacantes.

O grupo Al-Shabab foi o responsável pelo ataque de 2013 ao centro comercial de Westgate, localizado próximo do hotel DusitD2.

Nairobi Angriff auf Hotel in Kenias Hauptstadt
Extremistas atacaram o hotel DusitD2 na terça-feiraFoto: picture-alliance/AP Photo/B. Curtis

Apelo à calma após ataque

Mais de 700 pessoas tiveram de ser retiradas das imediações do complexo hoteleiro durante a operação das forças de segurança. Mas, esta quarta-feira de manhã, o Presidente queniano encorajou os cidadãos a "regressar ao trabalho, sem medo".

Forças especiais quenianas entraram no hotel para neutralizar os atacantes. Ao início do dia, o ministro queniano do Interior anunciou na rede social Twitter que todos os edifícios do complexo se encontravam fora de risco.

A estação queniana Citizen TV divulgou imagens de videovigilância que mostravam, pelo menos, quatro atacantes fortemente armados com uniformes paramilitares.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos confirmou a morte de um cidadão norte-americano no ataque.