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CIP divulga nomes de outros suspeitos no caso Manuel Chang

gcs | Lusa
9 de janeiro de 2019

Segundo o Centro de Integridade Pública (CIP) de Moçambique, além do ex-ministro das Finanças, outros dois moçambicanos acusados de crimes financeiros são António Carlos de Rosário e Teofilo Nhangumele.

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Antigo ministro moçambicano Manuel Chang num tribunal em JoanesburgoFoto: Reuters/S. Tassiem

A organização não-governamental Centro de Integridade Pública (CIP) divulgou na terça-feira (08.01) o nome de outros dois suspeitos moçambicanos, alegadamente envolvidos no caso do ex-ministro das Finanças, Manuel Chang, detido na África do Sul.

Na sua página na Internet, o CIP diz, sem revelar a fonte, que "tem informação que os outros dois acusados de nacionalidade moçambicana são António Carlos de Rosário e Teofilo Nhangumele".

A DW não conseguiu verificar a informação de forma independente. De acordo com o CIP, Teofilo Nhangumele foi "o indivíduo que apresentou o projeto [ProIndicus] ao Governo no ano de 2011". Acredita-se, por outro lado, que António Carlos de Rosário foi uma das peças-chave na contratação das dívidas ocultas.

A Justiça norte-americana pediu a extradição de Manuel Chang, acusado de ter recebido pelo menos um suborno de 5 milhões de dólares no âmbito das chamadas "dívidas ocultas", empréstimos contraídos por empresas moçambicanas entre 2013 e 2014, sem o aval do Parlamento, mas que Chang terá alegadamente aprovado.

Até agora, além do ex-ministro moçambicano, foram detidas outras quatro pessoas na sequência desta investigação nos Estados Unidos da América: três ex-banqueiros do Credit Suisse e um intermediário libanês da armadora Privinvest.