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SociedadeÁfrica do Sul

África do Sul autoriza entrada de visitantes a 1 de outubro

Lusa | ms
17 de setembro de 2020

O Presidente da África do Sul anunciou que o país vai voltar a autorizar as viagens internacionais a partir do dia 1 de outubro, depois de o número de casos de infeção de Covid-19 ter baixado nas últimas semanas.

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Südafrika Kapstadt | Coronavirus | Flughafen
Foto: Reuters/S. Hisham

"Vamos permitir que as viagens internacionais de negócios e lazer retomem a partir de 1 de outubro", anunciou Cyril Ramaphosa, num discurso transmitido na televisão pública, adiantando que "as viagens podem ser restritas de e para certos países que têm elevadas taxas de infeção". 

O chefe de Estado sul-africano disse que o Governo publicará em breve "uma lista de países com base em dados científicos mais recentes". 

Cyril Ramaphosa admitiu, no entanto, que os visitantes de países considerados "de alto risco" podem vir a conhecer restrições. Nesse sentido a lista de países deve ser publicada pelas autoridades sul-africanas em breve. 

Para entrarem no país, os visitantes devem estar na posse do teste médico com "resultado negativo", efetuado 72 horas antes.

Aqueles que não estiverem na posse do teste médico vão ficar submetidos a uma quarentena, pagando o confinamento pelos próprios meios.  

Südafrika Präsident Ramaphosa
Cyril Ramaphosa: "Missões diplomáticas sul-africanas vão abrir para pedidos de visto"Foto: AFP/WHO

Voos internacionais em Joanesburgo, Cidade do Cabo e Durban

Os voos internacionais só vão ser autorizados nos aeroportos de Joanesburgo, Cidade do Cabo e Durban.

"Em preparação para a reabertura das nossas fronteiras, as missões diplomáticas sul-africanas vão abrir para os pedidos de visto e os vistos de longo prazo serão revalidados", referiu ainda Cyril Ramaphosa.

O Presidente da África do Sul afirmou que o país fez "progressos suficientes" para passar para "uma nova normalidade", de confinamento de nível 1 da Covid-19 à meia noite de domingo, 20 de setembro. 

A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 936.095 mortos e mais de 29,6 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço recente feito pela agência francesa AFP.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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