Dez momentos da campanha eleitoral em Moçambique no Twitter
1 de outubro de 20141. A máquina de propaganda de Filipe Nyusi
"Sou Mais Nyusi" tem sido o lema da campanha do candidato da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), o partido no poder, às presidenciais. O investimento da FRELIMO na propaganda eleitoral é visível nos cartazes e "showmícios" de Filipe Nyusi. Imagens como a publicada por Carlos Massodua no Twitter multiplicam-se na internet.
2. Líder da RENAMO começou campanha mais tarde
Afonso Dhlakama, o líder da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), o principal partido da oposição, começou a sua campanha em Chimoio, província de Manica, com cerca de duas semanas de atraso em relação aos adversários. Dhlakama esteve à espera do fim das negociações com o Governo que puseram fim aos confrontos que assolaram o país durante mais de um ano e meio. A Televisão Miramar, que tem acompanhado as campanhas dos vários candidatos, postou no Twitter uma reportagem a respeito.
3. Marcha de Daviz Simango em Quelimane
A caravana do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), a terceira maior força política do país, passou pelo bairro Icidua em Quelimane, província da Zambézia, no centro do país, a 21 de setembro. Manuel de Araújo, presidente da Câmara de Quelimane, registou o momento.
4. Candidato da FRELIMO na Gorongosa
O distrito de Gorongosa, província de Sofala, até há bem pouco tempo palco de confrontos militares, foi a segunda paragem da caravana de Filipe Nyusi, o candidato do partido no poder à sucessão de Armando Guebuza. A Televisão Miramar registou mais esta ação de campanha.
5. Afonso Dhlakama e os "banhos de multidão"
O líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, tem sido recebido por "banhos de multidão" no centro e no norte do país, onde estão os bastiões do maior partido da oposição moçambicana. Foi assim na capital de Manica, centro de Moçambique, como destacou a deputada Ivone Soares.
6. Caravana do MDM passa por Chimoio
A caravana do líder e candidato do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) às presidenciais, Daviz Simango, também passou pela cidade de Chimoio, capital provincial de Manica. Nos primeiros 20 dias de campanha, a Polícia de Manica registou vários casos de ilícitos eleitorais e deteve seis pessoas ligadas à oposição. Recentemente, Daviz Simango acusou a FRELIMO de estar a "instrumentalizar" a polícia contra a oposição.
7. Campanha eleitoral marcada pela violência
Nos últimos dias, a campanha eleitoral tem sido caracterizada por casos de violência, principalmente na província de Gaza, no sul, reduto da FRELIMO, o partido no poder, mas também em Nampula, no norte, o maior círculo eleitoral do país. Há registo de feridos entre os militantes dos partidos envolvidos na campanha. O sociólogo moçambicano Carlos Serra alerta que a violência a que se tem assistido ainda pode piorar.
8. CIP processa autores de violência durante a campanha
O Centro de Integridade Pública (CIP) de Moçambique anunciou que vai processar, em parceria com a Liga Moçambicana dos Direitos Humanos (LDH), autores de atos de violência durante a campanha eleitoral. "Não à Violência Eleitoral" é o título da conferência de imprensa que o CIP, a LDH, o Parlamento Juvenil e o Fórum Nacional de Rádios Comunitárias de Moçambique (FORCOM) agendaram para 2 de outubro. E criaram a hashtag #abreoolho para os utilizadores do Twitter que querem participar na campanha.
9. Manifestos políticos da FRELIMO, da RENAMO e do MDM
Quem quiser conhecer os manifestos políticos dos três principais partidos políticos de Moçambique – FRELIMO, RENAMO e MDM – pode consultá-los online. Os documentos foram divulgados pelo movimento cívico Olho do Cidadão, uma plataforma de bloggers universitários que aposta no conceito "cidadão-jornalista".
10. Plataforma "Txeka-lá": "Seja um cidadão observador"
O movimento Olho do Cidadão vai monitorizar o processo eleitoral em Moçambique através do projeto "Txeka-lá". Na primeira semana de outubro, estará disponível uma plataforma para observação e relato em tempo real de todo o processo.
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