Novo recorde de reformas implementadas na África subsaariana
31 de outubro de 2018De acordo com o relatório deste ano do Banco Mundial (BM) sobre a facilidade de fazer negócios (Doing Business), as economias da África subsaariana bateram um novo recorde relativamente ao número de reformas implementadas, chegando a 107 reformas.
"As economias da África subsaariana registaram um novo recorde pelo terceiro ano consecutivo, ao implementarem 107 reformas neste ano destinadas a aumentar a facilidade de se fazer negócios para pequenas e médias empresas nacionais", lê-se no comunicado de imprensa sobre esta região africana.
"As últimas reformas representaram um aumento significativo relativamente às 83 reformas implementadas na região no ano anterior", acrescenta-se no documento, que dá ainda conta de que "neste ano verificou-se o número mais elevado de economias com pelo menos uma reforma deste a criação do relatório, com reformas registadas em 40 das 48 economias da região".
37 economias reformadoras no recorde anterior
O último recorde, de 37 economias reformadoras, tinha sido alcançado há dois anos, segundo o Banco Mundial, que acrescenta que "quatro das economias da região conquistaram posições cobiçadas na lista das dez economias com mais melhorias no ambiente de negócios: Togo, Quénia, Costa do Marfim e o Ruanda". As Ilhas Maurícias, no 20º lugar do ranking, são o país africano mais bem classificado no ranking que analisa a facilidade com que as empresas privadas conseguem operar.
A nível mundial, a lista dos países mais fáceis para os empresários é liderada pela Nova Zelândia, Singapura e Dinamarca, que ocupam as posições cimeiras pelo segundo ano consecutivo.
No comunicado de imprensa que acompanha a divulgação do relatório, disponível no site do Banco Mundial, lê-se que houve um novo recorde nos esforços de redução da burocracia para o setor privado, com 314 novas reformas empresariais a nível mundial no último ano.
"Realizadas em 128 economias, estas reformas beneficiaram pequenas e médias empresas e também novos empreendedores, possibilitando a criação de empregos e estimulando os investimentos privados", diz o comunicado, salientando ainda que "o número de reformas deste ano superou o recorde anterior de 290 reformas, estabelecido há dois anos".
Posição dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) no ranking
..............................:2017......2018.....2019
Angola.....................182.......175........173
Cabo Verde...........:129..... 127.........131
Guiné-Bissau..........172.....176........175
Moçambique............136..... 137........135
São Tomé Príncipe..162.....169........170