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Filipe Nyusi é reeleito presidente da Frelimo

Lusa
30 de setembro de 2017

Com recondução ao cargo, presidente de Moçambique será o candidato do partido no poder nas eleições gerais de 2019. Filipe Nyusi diz que está pronto para servir o partido e que tem trabalho árduo pela frente.

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Filipe Nyusi, presidente de MoçambiqueFoto: DW/B. Jequete

O presidente da Frelimo, Filipe Nyusi, foi reeleito esta sexta-feira (29.09) presidente da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), com 99,72% dos votos.

Um total de 2.115 delegados estiveram presentes no quarto dia do XI Congresso do partido no poder em Moçambique, que decorre desde terça-feira. Com a recondução à direção do partido, Filipe Nyusi será candidato da Frelimo à reeleição nas eleições presidenciais de 2019.

Filipe Nyusi foi empossado no cargo pelo presidente honorário da Frelimo e ex-chefe de Estado moçambicano, Joaquim Chissano, que exortou os militantes do partido a mobilizarem-se para vencer as próximas eleições.

Em discurso, o presidente de Moçambique manifestou a disponibilidade para servir o partido e o país e ressaltou que o trabalho que tem pela frente não será fácil. "O que vos asseguro é a minha disponibilidade e vontade de tudo fazer para o partido e para o povo moçambicano. Não há dúvidas de que o trabalho que me espera é árduo", afirmou.

Este sábado, a Frelimo elege um novo Comité Central, Comissão Política e secretariado, incluindo o secretário-geral. O XI Congresso do partido no poder, realizado na cidade da Matola, província de Maputo, encerra-se no domingo.

Além de novos órgãos, a reunião magna da Frelimo aprovou a revisão dos estatutos e o programa para o ciclo governativo que se iniciará após as eleições gerais de 2019, caso o partido vença o escrutínio.

No Congresso, os delegados também discutem o escândalo das dívidas ocultas. Esta sexta-feira, a Frelimo defendeu que os quadros condenados pela justiça por corrupção sejam ressocializados e não ostracizados.

"Há vasta legislação penal no país e têm sido aprovadas mais leis contra a corrupção. Nós defendemos que as pessoas condenadas devem ser ressocializadas e não ostracizadas", afirmou o porta-voz da Frelimo, António Niquice.