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Função pública da Guiné-Bissau dá início a nova greve geral

Lusa
11 de outubro de 2021

A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG) convocou uma nova greve geral para a função pública guineense, a partir desta segunda-feira (11.10) e até ao final do mês.

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Protest gegen die Regierung Guinea Bissau
Foto: Iancuba Dansó/DW

A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG) convocou uma nova greve geral para a função pública guineense, com início esta segunda-feira.

"Estamos num processo de negociação com o Governo. Há dois meses o primeiro-ministro comprometeu-se a honrar com as nossas reivindicações. Depois de um silêncio de dois meses e com a greve no setor da saúde, o Governo lançou o processo negocial com uma nova proposta", explicou o vice-secretário-geral da central sindical, Yasser Turé.

Para o sindicalista, o que se passou "não é correcto" e "coerente" por parte do Governo, tendo em conta o compromisso do primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes Nabiam. "Decidimos apresentar uma contra proposta, mas passados duas semanas não obtivemos resposta", disse.

O também presidente da comissão negocial salientou que pretende que o Governo tenha em conta as reivindicações da central sindical e as aplique já no Orçamento Geral de Estado para 2022, para que seja um ano de "paz social".

Onda de greves

A UNTG apresentou um caderno reivindicativo de 16 pontos ao Governo, seis das quais de ordem financeira. A greve vai decorrer até 31 de Outubro.

A central sindical tem convocado, desde dezembro de 2020, ondas de greves gerais na função pública.

Os trabalhadores exigem do Governo, entre outras reivindicações, a exoneração de funcionários contratados sem concurso público, melhoria de condições laborais e o aumento do salário mínimo dos atuais 50.000 francos cfa (cerca de 76 euros) para o dobro.

Qual é o impacto das greves na Guiné-Bissau?

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