1. Ir para o conteúdo
  2. Ir para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Guiné-Bissau: PAIGC remarca congresso para 19 a 21 de março

Lusa
13 de março de 2022

O Comité Central do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) remarcou para 19 a 21 de março a data do 10.º congresso, anunciou o partido em comunicado.

https://p.dw.com/p/48PsD
PAIGC National Headquarters
Foto: DW/B. Darame

Órgão máximo do PAIGC entre congressos, o Comité Central esteve reunido na sexta-feira (11.03), tendo, entre outras decisões, remarcado a data do conclave e as conferências de base para a escolha de delegados ao congresso.

Inicialmente a reunião magna do PAIGC esteve marcada para 17 a 20 de fevereiro e foi adiada devido às restrições sanitárias impostas pelo Governo para combater a pandemia da Covid-19.

Na altura, o partido considerou que se tratava de "ato de perseguição e de intimidação" por parte de elementos do atual poder a quem acusa de "pretender impedir a realização do congresso”.

O congresso foi agendado para 10 a 13 de março, mas, novamente, não se realizou devido à uma providência cautelar interposta no tribunal por um militante que o partido defende ter-se desvinculado do PAIGC.

"Jogos políticos e jurídicos"

O militante Bolom Conté afirma que foi indevidamente impedido de participar no próximo congresso por não ter sido permitido tomar parte na escolha de delegados.

Depois de vários dias de diligências no tribunal na tentativa de levantar a providência cautelar, o Comité Central decidiu anular todas as conferências de base já realizadas e mandar repeti-las e ainda remarcar a data do congresso para os dias 19, 20 e 21 de março.

O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira considerou que as novas orientações se constituem como "única forma" de realizar o congresso e "livrar-se dos jogos políticos e jurídicos".

"Todas as decisões serão remetidas para os estatutos na base da deliberação do Comité Central, único órgão com competência de decidir entre os congressos" do PAIGC, assinalou Domingos Simões Pereira, citado pelo comunicado.

As "escolhas" da Guiné-Bissau, segundo Simões Pereira

Saltar a secção Mais sobre este tema