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SaúdeGuiné-Conacri

Guiné-Conacri anuncia reaparecimento de novos casos de Ébola

Lusa | AFP
14 de fevereiro de 2021

Ministério da saúde da Guiné-Conacri anunciou, este sábado (13.02), que uma nova epidemia do vírus Ébola já provocou três mortos no país. OMS disse, este domingo (14.02), que disponibilizará recursos e vacinas.

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Demokratische Republik Kongo | Ebola Ausbruch | Krankenhaus
Foto: Al-hadji Kudra Maliro/AP Photo/picture alliance

Uma nova epidemia do vírus Ébola já provocou três mortes na Guiné-Conacri, anunciou, este sábado (13.02), o Ministro da Saúde guineense.

"Estamos realmente preocupados, já há três mortes por febre hemorrágica do Ébola na região de Nzérékoré (Sudeste)”, disse Rémy Lamah.

Cinco anos após o fim da epidemia anterior, que se prolongou entre 2013 e 2016, a Guiné-Conacri está novamente em "situação epidémica", acrescentou, este domingo (14.02), o chefe da agência de saúde guineense, Sakoba Keita. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) garantiu, entretanto, que vai disponibilizar recursos, incluindo doses de vacinas, para ajudar a combater o ressurgimento da epidemia.

"Implantaremos rapidamente as capacidades necessárias para apoiar a Guiné, que já tem uma grande experiência", afirmou o professor Alfred George Ki-Zerbo à comunicação social após uma reunião com as autoridades de saúde do país.

"Há um maior arsenal e devemos aproveitá-lo para conter essa situação o mais rápido possível", defendeu, acrescentando que a OMS está atenta e em contacto com o fabricante da vacina, para que "as doses sejam disponibilizadas o mais rápido possível". 

O diretor regional da OMS para a África, Matshidiso Moeti, expressou também preocupação, este domingo (14.02), e informou, através da rede social Twitter, que aquele organismo "está a acelerar os esforços de preparação e resposta para o potencial ressurgimento do Ébola na África Ocidental". 

RDC: confirmados três casos

Também na República Democrática do Congo foram confirmados três novos casos de um novo surto de Ébola no nordeste do país, apenas cerca de três meses depois este país ter anunciado, em 18 de novembro, o fim do 11.º surto de Ébola da sua história, na província ocidental do Equador, que provocou a morte de 55 pessoas e infetou outros 130, segundo dados oficiais. 

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