Liga dos Campeões: Manchester City vs. Chelsea será final inédita
"Citizens" de Pep Guardiola chegam pela primeira vez à final, enquanto que o Chelsea, vencedor em 2012, vai disputar a terceira final na história do clube.
Chelsea 2-0 Real Madrid (3-1 agg.)
Exibição a roçar a perfeição. O Chelsea sobrepôs-se à história do Real Madrid na competição e levou (muito) a melhor sobre os crónicos vencedores da "Champions". Aos 28 minutos, Werner (foto) abriu o marcador, à boca da baliza. Já no 2º tempo e depois de várias oportunidades de golo desperdiçadas, Mason Mount "matou" o jogo e a eliminatória com o 2-0 final. O Chelsea chega à 3ª final da história.
Duas seguidas
Pelo segundo ano consecutivo e por duas equipas diferentes, Thomas Tuchel, técnico alemão de 47 anos, chega à final da Liga dos Campeões. No ano passado, conduziu o PSG até à final de Lisboa, onde perdeu para o insuperável Bayern Munique. Este ano, vai medir forças com o Manchester City, rival na Premier League. Resta só lembrar que Thomas Tuchel assumiu o comando do Chelsea em janeiro deste ano.
A bola é minha!
Todos os que jogaram a bola na infância, conheciam alguém que era o dono da bola. Por vezes, pegava nela, metia debaixo do braço e ia embora, e o jogo acabava. Ontem, Kanté assumiu esse papel nostálgico. Comandou o meio-campo do Chelsea, Modric, Casemiro e Kroos... nos bolsos do francês. O termo "box-to-box" tem apenas um significado: Kanté. Corre, destrói, constrói durante 90 minutos. Kanté....
Manchester City 2-0 PSG (4-1 agg.)
Sem hipóteses. O City dominou e controlou o PSG, vice-campeão europeu, em toda a eliminatória. Mahrez foi o herói no Etihad Stadium, em Manchester. Aos 11 minutos, abriu o marcador e aos 63 minutos, num grande passe de Phil Foden, apareceu ao 2º poste e só teve de encostar. Di Maria, avançado do PSG foi expulso aos 69 minutos, depois de agredir Fernandinho. PSG sem cabeça nem argumentos.
Muita pinta, mas sem tinta
Dribla, finta, joga bonito... Neymar é tudo isso, mas por vezes, há jogos em que a equipa precisa de outra coisa. Jogada curta, pragmática e eficaz. Neymar teve muita bola nos dois jogos, mas sem eficácia. Sem Mbappé na segunda-mão, tentou pegar na bola e resolver. Deixou os colegas do ataque sem bola, foi bem marcado e nunca percebeu como iria sair dessa marcação. Muita pinta, mas sem tinta.
Futebol Total
Controla e desmonta qualquer linha defensiva sem ter de chegar perto do adversário. Kevin De Bruyne está cada vez mais completo e é, sem dúvida, o melhor jogador do Manchester City. Guardiola teve Xavi e Iniesta no mítico meio-campo do Barcelona, mas De Bruyne é diferente. Golos, assistências, anda léguas à frente do adversário e trata a bola por tu. De Bruyne vs. Kanté... Que duelo!