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Força conjunta anuncia morte de 14 terroristas em Macomia

Lusa
23 de dezembro de 2021

A Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM) anunciou hoje ter abatido 14 terroristas numa operação que culminou com a ocupação de duas bases destes grupos em Macomia.

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Foto: Alfredo Zuniga/AFP/Getty Images

A Missão Militar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral em Moçambique (SAMIM) anunciou hoje ter abatido 14 terroristas numa operação que culminou com a ocupação de duas bases destes grupos no distrito de Macomia.

Além de abater 14 terroristas e ocupar as bases, a força conjunta da África Austral resgatou 13 pessoas que estavam em cativeiro nas proximidades do posto administrativo de Chai, no distrito de Macomia, indica a missão, em nota de imprensa.

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"As forças da SAMIM confiscaram armas que incluem lançadores RPG 7, metralhadoras PKM, AK47, granadas, entre outras", segundo a nota, acrescentando-se que a operação começou em 22 de novembro, embora as bases tenham sido ocupadas nos dias 19 e 20 de dezembro.

A força militar da SADC lamenta um total de nove baixas durante esta ofensiva, incluindo três mortos.

Total de 23 insurgentes abatidos

"As forças da SAMIM em apoio ao Governo de Moçambique continuam a criar as condições necessárias para um regresso à vida normal na província de Cabo Delgado, à medida que perseguem os terroristas", acrescenta-se na nota.

No total, segundo a mesma fonte, pelo menos 23 insurgentes já foram abatidos pela força conjunta em operações em Cabo Delgado.

A província de Cabo Delgado é rica em gás natural, mas tem sido aterrorizada desde outubro de 2017 por rebeldes armados, sendo alguns ataques reclamados pelo grupo jihadista Estado Islâmico.

O conflito já provocou mais de 3.100 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED, e mais de 817 mil deslocados, de acordo com as autoridades moçambicanas.

Desde julho, uma ofensiva das tropas governamentais com o apoio do Ruanda, a que se juntou depois a SADC, permitiu aumentar a segurança, recuperando várias zonas onde havia presença de rebeldes, nomeadamente a vila de Mocímboa da Praia, que estava ocupada desde agosto de 2020.

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