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O acesso ao microcrédito em Moçambique - parte III

29 de janeiro de 2010

As organizações que operam na área do microcrédito em Moçambique têm dado prioridade às mulheres. Neste programa - uma coprodução da Deutsche Welle e da Rádio Encontro, Nampula, Moçambique - explica-se porquê.

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Angélica Sacramento, gerente da "Caixa das Mulheres de Nampula", diz que se orgulha com o que a sua instituição conseguiu fazer pelas mulheres em toda a província.Foto: DW/ António Cascais
Internationale Koproduktion in Mosambik
Com o apoio da "Caixa das Mulheres", Joana Manuel fundou uma empresa de material de construção, onde vende sobretudo paus de bambú. Ganha o dinheiro necessário para alimentar uma família de 10 pessoas.Foto: DW/ António Cascais

António Cascais, repórter da Deutsche Welle, e Elisio João, da Rádio Encontro, foram falar com Angélica Sacramento, gerente de uma instituição que é vista como exemplo para todo Moçambique ou mesmo para toda a África: a "Caixa das mulheres de Nampula", uma organização com mais de 1.300 sócias em toda a província que se juntaram para se apoiarem mutuamente no desenvolvimento dos seus negócios, organizando de forma autónoma a gestão das suas economias, assim como a concessão de microcréditos em condições comparávelmente vantajosas.

Internationale Koproduktion in Mosambik
Francisca Sadimo, dona de um ateliê de moda, já pediu vários créditos à "Caixa da Mulheres. O primeiro microcrédito foi de dois mil meticais, cerca de 65 dólares. Na foto: António Cascais, da Deutsche Welle, entrevista Francisca Sadimo.Foto: DW/ António Cascais

Os nossos repórteres falaram também com várias mulheres cujas histórias provam que as mulheres são capazes (talvez melhor que os homens) de gerir as suas contas e reembolsar às instituições o dinheiro que pedem emprestado.

Exemplo disso é Joana Manuel de 37 anos de idade que - com a ajuda dum micricrédito da "Caixa das Mulheres de Nampula" conseguiu criar 10 postos de trabalho com um negócio de paus de bambú.

Outro exemplo: o caso de Francisca Sadimo, 46 anos, que pediu vários microcréditos e hoje é dona de um ateliê de moda e bordados.