O que dizem os documentos secretos dos EUA?
Jovem foi detido por suspeita de divulgação de documentos secretos norte-americanos está em prisão preventiva. A divulgação dos documentos agitou os EUA, e não é a primeira vez que acontece algo do género.
Uma questão de vaidade?
Um militar de 21 anos, lusodescendente, foi detido por suspeita de divulgar documentos secretos norte-americanos. Jack T. pertencia à Guarda Nacional Aérea de Massachusetts. É especialista em informática e teria começado a divulgar informações confidenciais em dezembro de 2022. Terá divulgado os documentos numa plataforma de conversação online, supostamente para impressionar outros utilizadores.
O que dizem os documentos
Nos documentos, os Estados Unidos mostram-se apreensivos em relação à capacidade de defesa ucraniana. Dois documentos indicam que a Ucrânia poderia ficar sem defesas aéreas, para proteger a linha da frente, "até 23 de maio". Outros documentos alegam que os EUA teriam espiado Israel e a Coreia do Sul, dois dos seus aliados.
O motivo para não enviar armas de longo alcance?
A Ucrânia também estaria alegadamente sob vigilância: um dos documentos, citado pela imprensa, refere que, em fevereiro, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, teria dito a altas patentes que estava preocupado por não ter mísseis suficientes, capazes de atingir as forças russas no interior da Rússia, tendo alegadamente sugerido a utilização de "drones".
Risco de desinformação
Um documento, que terá sido modificado digitalmente, alega que a perda de equipamento e as baixas ucranianas eram maiores do que do lado das forças russas. Os EUA alertam que os documentos postados na Internet "têm o potencial de espalhar desinformação". Mesmo assim, o Pentágono considera que a divulgação dos documentos é um "risco muito sério para a segurança nacional".
Outros vazamentos de informações confidenciais
O último grande vazamento de documentos secretos norte-americanos foi em 2013. O ex-analista da CIA Edward Snowden passou informações a jornais de que a Agência de Segurança Nacional dos EUA coletava dados da Internet e registos telefónicos. Outro grande vazamento foi protagonizado por Chelsea Manning, soldado dos EUA que entregou 700 mil documentos ao portal WikiLeaks.