Quase 100 milhões de casos do novo coronavírus no mundo
24 de janeiro de 2021Segundo dados compilados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o mundo chegou neste domingo (24.01) a mais de 97 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, que indicam um total de 2,1 milhões de mortos pela Covid-19.
Ao longo deste sábado (23.01), foram contabilizados 600.790 positivos para o patógeno, o que elevam a quantidade para 97.264.519. Além disso, segundo a OMS, ontem houve a notificação de 15.846 óbitos provocados pela doença, uma das maiores marcas registradas nos últimos 12 meses. Com isso, já são 2.107.554 vítimas durante a pandemia da Covid-19.
Globalmente, a quantidade de infeções apresenta tendência de baixa nos últimos dias, principalmente, pela redução da curva nas duas regiões mais afetadas do planeta, as América, que tem 43 milhões de casos, e a Europa, com 31 milhões.
A taxa de mortos, no entanto, vem subindo no continente americano e no europeu. Os Estados Unidos seguem como o país com maior contágio, com 25 milhões de casos, seguidos pela Índia, que tem 10,6 milhões, e o Brasil, com 18,7 milhões.
Estados Unidos e Europa
Os Estados Unidos superaram neste domingo (24.01) pouco mais de um ano depois do registro do primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus, a marca de 25 milhões de positivos para o patógeno, segundo contagem feita pela Universidade Johns Hopkins.
O país chegou a 417.538 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia, de acordo com verificação feita às 12h55 (hora local), no painel de monitoramento veiculado no site da instituição de ensino americana.
Também hoje, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, pediu que as empresas farmacêuticas sejam "transparentes" sobre os motivos dos atrasos na entrega das vacinas contra a Covid-19 anunciados pela AstraZeneca e Pfizer.
"O que pedimos a estas empresas é um diálogo transparente", declarou Charles Michel no programa "Le Grand Rendez-vous" da rádio francesa Europe 1.
"É certo (...), que pretendemos fazer cumprir os contratos que foram validados pelas empresas farmacêuticas", afirmou o presidente do Conselho que representa os 27 Estados-Membros da União Europeia, "vemos que temos de arregaçar as mangas e lutar para ter clareza sobre as razões pelas quais foram anunciados atrasos", acrescentou.
"Atrasos de várias semanas"
Charles Michel disse, entretanto, que "quando os atrasos de várias semanas foram anunciados pela Pfizer, reagimos com firmeza, batemos com os punhos na mesa e, finalmente, os atrasos anunciados de várias semanas foram reduzidos".
No entanto, mostrou compreensão das dificuldades industriais encontradas pelos laboratórios. "Entendemos bem quando há empresas que precisam montar cadeias produtivas e que podem haver obstáculos, pode em algum momento haver dificuldades no fornecimento das matérias-primas necessárias", acrescentou.
"O que é extremamente positivo é que a humanidade conseguiu em poucos meses produzir as vacinas. Sabíamos que a implementação seria difícil", disse.
Após atrasos anunciados pela Pfizernas entregas de vacinas contra a Covid-19,um anúncio semelhante da AstraZeneca na sexta-feira gerou preocupação na Europa, que se envolveu numa corrida para a vacinação após o aparecimento de novas variantes mais perigosas dos SARS-CoV-2
A UE assinou um total de seis contratos com empresas farmacêuticas para a aquisição de vacinas contra a Covid-19 e está em negociações com mais duas, para mais de 2,5 mil milhões de potenciais doses.