Recenseamento eleitoral arranca em Moçambique
15 de abril de 2019Após a passagem do ciclone Idai pelo centro do país, o início do recenseamento eleitoral que estava previsto para o início deste mês foi reagendado para 15 de abril.
Com um orçamento de 4.000 milhões de meticais (55 milhões de euros), o STAE preparou mais de oito mil postos e cinco mil brigadas, que vão cobrir todo o país até final de maio.
"Estão todas as condições criadas para o arranque do recenseamento eleitoral, quer condições materiais e humanas", disse Cláudio Langa, porta-voz do STAE, em Maputo, em conferência de imprensa para anunciar o arranque do recenseamento eleitoral.
As autoridades eleitorais têm disponíveis cerca de 16 mil brigadistas, seis mil agentes de educação cívica e cinco mil agentes da polícia.
Estão ainda disponíveis mais de cinco mil computadores, kits de painéis solares e geradores.
As eleições gerais estão marcadas para 15 de outubro.
Pela primeira vez, além de escolherem o Parlamento e o Presidente da República, os moçambicanos vão eleger os governadores das 11 províncias, que deixam de ser nomeados pelo poder central.