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Guiné: Recenseamento eleitoral prolongado em Cabo Verde

Lusa | Inforpress
20 de outubro de 2018

O prazo é agora o dia 20 de novembro por causa dos atrasos na aquisição dos kits eleitorais, informou hoje a embaixada da Guiné-Bissau no arquipélago cabo-verdiano. O recenseamento está a ser feito apenas com um kit.

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Guinea-Bissau Wahl
Foto: Seyllou/AFP/Getty Images

A notícia foi avançada, este sábado (20.10), à agência de notícias de Cabo Verde Inforpress pelo embaixador da Guiné Bissau neste país.

Segundo M´balá Alfredo Fernandes, o recenseamento dos cidadãos guineenses em Cabo Verde começou há uma semana e até agora foram inscritas mais de 900 pessoas. "Desde sábado (14.10) já recenseámos 917 pessoas, das quais 752 são homens e 135 mulheres. O que significa que, das informações que temos recebido das outras brigadas e postos de recenseamento, quer a nível nacional, quer na diáspora, estamos muito acima da media nacional", afirmou.

Devido a constrangimentos na aquisição de kits, que levaram ao atraso no arranque do processo dentro daquele país e na diáspora, a Embaixada da Guiné-Bissau em Cabo Verde prolongou a data do recenseamento eleitoral até 20 de novembro. O recenseamento deveria ter arrancado no dia 23 de agosto.

Um kit em Cabo Verde

Também não foi possível trabalhar com os kits cabo-verdianos, uma vez que os equipamentos usados em Cabo Verde não permitem entregar o cartão de eleitor na hora, tal como a lei guineense exige. Sendo assim, o processo de recenseamento está a ser feito apenas com um kit.

A expectativa da Embaixada, adiantou M´balá Alfredo Fernandes, é conseguir alcançar os 4.786 eleitores recenseados, tal como em 2014, "tendo em conta a dinâmica" dos trabalhos.

Questionado sobre o número de guineenses residentes em Cabo Verde, M´balá Alfredo Fernandes não conseguiu precisar, porque, segundo ele, "o número vai depender muito das estatísticas".

Apontou que os guineenses praticamente não fazem inscrições consulares, muito por culpa das dificuldades financeiras, da falta de legalização e de terem empregos precários que os “obriga a guardar os mil escudos para comprar comida do que fazer a inscrição".

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