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Turistas britânicos libertados na RDC

DPA | AFP | Reuters | cvt
13 de maio de 2018

Governo do Reino Unido anunciou este domingo (13.05) a libertação dos dois turistas britânicos sequestrados na sexta-feira (11.05) passada no Parque Nacional de Virunga. Motorista sofreu ferimentos.

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Kongo Virunga Nationalpark
Foto: picture-alliance/blickwinkel/K. Wothe

Em comunicado, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Boris Johnson, anunciou a libertação e agradeceu o trabalho das autoridades da RDC e ao Instituto Congolês para a Conservação da Natureza "pela sua incansável ajuda durante este caso terrível".

O chefe da diplomacia britânica expressou a sua solidariedade para com a família da guarda congolesa que morreu na emboscada, com o condutor do veículo em que viajavam os turistas, que ficou ferido, assim como com as vítimas britânicas.

Também o motorista do carro em que estavam os turistas britânicos foi libertado, segundo informações do Ministério do Exterior à agência DPA.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores disse à AFP que os dois britânicos foram libertados ilesos, enquanto o motorista estava ferido, e que o Ministério continuaria a fornecer apoio aos britânicos e suas famílias.

Großbritannien Boris Johnson in London
Boris Johnson, ministro dos Negócios Estrangeiros britânicoFoto: Reuters/H. McKay

O sequestro

Os dois turistas e o motorista foram atacados e sequestrados na passada sexta-feira (11.05) no Parque Nacional de Virunga, famoso por seus gorilas, perto da cidade de Goma.

Um guarda do parque foi morto durante o sequestro.

175 pessoas morreram em ataques nas últimas duas décadas no parque, incluindo cinco guardas e um motorista no mês passado.

A vasta reserva está localizada na província de Kivu Norte, perto da fronteira com o Ruanda e o Uganda, e abrange 7.800 quilômetros quadrados.

Os guardas florestais enfrentam ameaças de milícias armadas, caçadores e bandidos.

Houve recentemente uma onda de combates em Kivu Norte que deixou centenas de pessoas deslocadas de suas casas e que buscaram abrigo no parque, um Patrimônio Mundial da UNESCO.

O leste e noroeste da RDC vivem há anos mergulhados em conflitos que opõem numerosos grupos rebeldes, que semeiam o terror - apesar da presença do Exército congolês e das forças da missão de paz das Nações Unidas.

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