1. Ir para o conteúdo
  2. Ir para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW
ConflitosAlemanha

Ucrânia: Chanceler alemão Olaf Scholz visita Kiev

DW (Deutsche Welle) | com agências
16 de junho de 2022

Chanceler alemão Olaf Scholz, Presidente francês Emmanuel Macron, primeiro-ministro italiano Mario Draghi e Presidente romeno Klaus Iohannis encontraram-se pessoalmente com o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

https://p.dw.com/p/4ComS
Olaf Scholz (à esq.) e Volodymyr Selensky (à dir.)Foto: Sergei Supinsky/AFP/ Getty Images

O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky recebeu os quatro líderes no palácio presidencial em Kiev.

O subúrbio de Irpin em Kiev tornou-se um símbolo da "crueldade" da invasão russa da Ucrânia e da sua violência, disse o chanceler alemão Olaf Scholz ao visitar a cidade danificada.

"Irpin, tal como Bucha, tornou-se um símbolo da inimaginável crueldade da guerra russa, da violência sem sentido", escreveu Scholz no Twitter.

"A destruição brutal desta cidade é um aviso: esta guerra tem de acabar", acrescentou.

Já o Presidente de França, Emmanuel Macron, lamentou o "barbarismo" e sinais de crimes de guerra no subúrbio de Irpin, em Kiev, que foi devastado quando as forças russas tentavam capturar a cidade no final de março.

O líder francês também elogiou o "heroísmo" ucraniano face à invasão russa.

Novas sanções britânicas

Entretanto, o Reino Unido sancionou hoje o Patriarca Kirill, chefe da Igreja Ortodoxa Russa, como parte de uma nova ronda de medidas em resposta à invasão da Ucrânia.

O líder religioso de 75 anos, que a União Europeia recentemente renunciou inscrever na sua lista negra, "está a ser sancionado pelo seu apoio à guerra de Putin", disse o Ministério das Relações Exteriores britânico em comunicado.

Ukraine Kiew | Treffen mit Wolodymyr Selenskyj, Olaf Scholz, Emmanuel Macron, Mario Draghi und Klaus Iohannis
Entrontro entre Presidente da Ucrânia e líderes europeus, em KievFoto: Ludovic Marin/AP/picture alliance

 Essas medidas, que incluem a proibição de entrar no território britânico e o congelamento de bens no Reino Unido, também visam Maria Lvova-Belova, mediadora dos direitos da criança no Kremlin, devido à "adoção forçada e transferência de crianças ucranianas".

São ainda alvos destas medidas líderes do setor de transporte e soldados acusados de "matar, violar e torturar civis" em Bucha, perto de Kiev.

A igreja russa já reagiu ao anúncio das sanções considerando-as "absurdas" e "sem sentido", segundo a Agência France-Press (AFP).

Expetativas russas

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que Moscovo esperava que os líderes de Alemanha, França e Itália em visita à Ucrânia "pressionassem o Presidente [Volodymyr] Zelenskyy a dar um olhar realista sobre o estado de coisas".

"Espero que os líderes... não se concentrem apenas em apoiar a Ucrânia através de mais armas", disse a repórteres por yelefone.

"Isso é absolutamente inútil, prolongará o sofrimento das pessoas e causará novos danos ao país", acrescentou Peskov.

Evacuar civis

As forças apoiadas pela Rússia na cidade ucraniana oriental de Sievierdonetsk permitirão evacuações de civis da fábrica química Azot através de corredores humanitários, informou a agência noticiosa Interfax, citando um líder separatista.

Oficiais ucranianos disseram que centenas de civis estavam a abrigar-se na fábrica de produtos químicos.

A agência noticiosa TASS da Rússia relatou, citando um líder separatista pró-Moscovo na região oriental de Lugansk, que forças separatistas entraram na fábrica.

Ucrânia: Presidente em exercício da UA encontra-se com Vladimir Putin

Saltar a secção Mais sobre este tema