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Ébola ressurge na RDC, diz OMS

AFP | Reuters | cvt
13 de maio de 2017

Dois anos depois de o vírus do ébola ter matado dezenas de pessoas na RDC, esta sexta-feira (12.05), a Organização de Mundial de Saúde confirmou um novo caso mortal no país.

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Ebola virus
O vírus do ébolaFoto: picture alliance/dpa/EPA/Frederick A. Murphy

O vírus do ébola retornou à República Democrática do Congo, após mais de dois anos desde o seu último grande surto, anunciou a Organização Mundial de Saúde (OMS), esta sexta-feira (12.05).

Três pessoas morreram de febre, uma das quais confirmada com o vírus ébola. As autoridades sanitárias identificaram nove pessoas que estavam sofrendo de febre hemorrágica numa região na província de Baixo-Uélé, no nordeste da RDC, a partir de 22 de abril, informou o Ministério da Saúde do país em comunicado.

Segundo a OMS, trata-se de uma zona de floresta equatorial, que faz fronteira com a República Centro Africana. A região afetada chama-se Likati.

Em um discurso televisivo, o ministro da Saúde, Oly Ilunga, exortou a população a "não entrar em pânico" e disse que seu país "tomou todas as medidas necessárias para responder rápida e eficientemente à eclosão da doença", afirmou.

"Nosso país tem de enfrentar um retorno do vírus ébola que constitui uma crise de saúde pública de importância internacional", declarou o ministro.

O caso "está em uma zona muito remota", confirmou o porta-voz da OMS, Eugene Kabambi, à agência de notícias Reuters.

Em 2014, a RDC foi atingida pelo sétimo surto do vírus Ebola, que matou 49 pessoas, mas não estava relacionada com o surto simultâneo na África Ocidental. A epidemia do vírus ébola na África Ocidental matou mais de 10 mil pessoas, entre 2013 e 2016.

Ébola é uma febre hemorrágica altamente contagiosa que pode ser transmitida por animais, incluindo morcegos e macacos. O vírus é fatal em até 90% dos casos.

Uma vacina experimental foi desenvolvida recentemente. A OMS disse que a vacina poderia ser usada em emergências. A Aliança Mundial para Vacinas e Imunização informou que 300 mil doses de emergência da vacina estão disponíveis em caso de um surto em larga escala.