Óscares: Os vencedores do prémio mais cobiçado do cinema mundial
"A Forma da Água", do mexicano Guillermo del Toro, foi o grande vencedor da 90ª edição dos Óscares. Conheça os principais vencedores da noite mais importante de Hollywood.
Melhor Filme e Melhor Realizador: "A Forma da Água" ("The Shape of Water")
Guillermo del Toro foi o "el dourado" da noite. "A Forma da Água", da sua autoria, venceu os prémios de Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Design de Produção e Melhor Banda Sonora. A história: Num edifício de investigação ultra-secreta na década de 60, uma rapariga muda que trabalha como funcionária de limpeza cria um relacionamento único com uma criatura anfíbia, mantida em cativeiro.
Melhor Ator Principal: Gary Oldman ("Darkest Hour")
O ator britânico de 59 anos recolheu o prémio mais desejado entre os homens do cinema. "Darkest Hour" leva-nos de volta à época da Segunda Guerra Mundial. O destino da Europa Ocidental está nas mãos do recém-nomeado primeiro-ministro britânico Winston Churchill, que tem de decidir se negoceia com Adolf Hitler ou luta contra o impossível.
Melhor Atriz: Frances McDormand ("Three Billboards Outside Ebbing, Missouri")
Frances McDormand veste a pele de uma mãe, que desafia, pessoalmente, as autoridades e tenta resolver o assassinato da sua filha, depois destas não conseguirem apanhar o culpado. Para além deste prémio, o "Three Billboards Outside Ebbing, Missouri" conseguiu ainda o prémio de "Melhor Ator Secundário".
Melhor Argumento Original: Jordan Peele ("Get Out")
O ator, escritor e produtor norte-americano levou ao grande ecrã a história de um jovem afro-americano, que visita os pais da namorada, que é branca. No entanto, a falta de vontade e respeito do casal em recebê-lo atinge um ponto de rutura. Jordan Peele é o primeiro ator negro a receber este Óscar.
Vencedor Melhor Montagem: Lee Smith ("Dunkirk")
"Dunkirk" retrata a história de soldados britânicos, belgas e franceses cercados pelo exército alemão, que são evacuados durante uma terrível batalha na Segunda Guerra Mundial. O filme recolheu ainda os óscares para Melhor Mistura Sonora e Melhor Edição Sonora.
Melhor Fotografia e Melhores Efeitos Visuais: "Blade Runner 2049"
John Nelson, Paul Lambert, Richard R. Hoover e Gerd Nefzer destacaram-se na Academia, com a qualidade de imagem do filme "Blade Runner". Com um elenco repleto de nomes bem connhecidos de Hollywood, como Harrison Ford ou Ryan Gosling, o "drama" conta a história de um jovem corredor que descobre um segredo enterrado durante anos, que o leva a encontrar Rick Deckard, desaparecido há três décadas.
Melhor Curta-Metragem: "The Silent Child"
Esta curta-metragem britânica centra-se em torno de uma menina profundamente surda de quatro anos, chamada Libby, que nasceu no seio de uma família de classe média e vive num mundo de silêncio, até que um assistente social lhe ensina o dom da comunicação. Chris Overton (esq.) e Rachel Shenton (dta.) foram os rostos do sucesso.
Melhor Filme de Animação: "Coco"
Lee Unkrich (esq.) e Darla K. Anderson (dta.) subiram ao palco mais ambicionado de Hollywood para receber o prémio de Melhor Filme de Animação. O filme "Coco" conta a história de Miguel, um jovem aspirante a músico, que é confrontado pela inibição da familía em torno da música. Por isso, entra na Terra dos Mortos para encontrar o bisavô, que foi um cantor lendário.
Melhor Documentário: "Icarus"
Dan Cogan (esq.) e Bryan Fogel (dta.) conquistaram o Óscar de Melhor Documentário com "Icarus". Quando Bryan Fogel se propõe a descobrir a verdade sobre o doping no desporto, um encontro casual com um cientista russo transforma a sua investigação num "thriller" geopolítico, envolvendo urina, uma morte inexplicada e ouro olímpico, que expõe o maior escândalo da história do desporto.
Melhor Curta de Animação: "Querido Basquetebol" ("Dear Basketball")
É um nome que fica para a eternidade no basquetebol norte-americano e, claro, mundial. Kobe Bryant subiu ao palco para receber o óscar de uma "curta" que nos remete a 29 de novembro de 2015, dia em que Kobe se despediu dos cestos. Este filme é a visualização da carta de despedida, narrada pelo próprio Kobe.
Melhor Curta Documental: "Heaven is a Traffic Jam on the 405"
"Heaven is a Traffic Jam on the 405" conta a história de Mindy Alper, uma artista de 56 anos, representada por uma das maiores galerias de Los Angeles. Ansiedade aguda, transtorno mental e depressão fizeram com que ela fosse internada, submetida a terapia eletrochoque e sobrevivesse a um período de 10 anos sem a capacidade de falar.