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A pesquisa brasileira sobre Malária

27 de junho de 2018

Brasil pesquisa doença indo até os lugares onde ela faz mais vítimas. Saiba o que mais vai ser notícia no Futurando.

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Mücke Malaria
Foto: picture-alliance/dpa/P. Pleul

Para a ciência brasileira, pesquisar a Malária é um desafio que vai além das análises frias de laboratório dos transmissores e parasitas, embora isso também seja necessário. O mais importante, como você vai ver nesta edição do Futurando, é estar perto das comunidades atingidas, ouvir as vítimas da doença.

Vamos trazer as informações do último relatório da Organização Mundial de Saúde sobre a doença. Segundo a OMS, o número de casos aumentou. Apesar de uma tendência de redução global até 2020, o alerta permanece, inclusive para o Brasil. Na região amazônica, os diagnósticos podem crescer.

Importante, portanto, é prevenir e ter um diagnóstico cada vez mais preciso. Na África, o continente mais afetado pela Malária, uma médica suíça está ajudando a transformar essa realidade, perigosa principalmente para as crianças. Na Tanzânia, é comum o uso de antibióticos quando os menores sintomas aparecem, o que não é recomendável.

Os africanos contam com ajuda estrangeira nesse trabalho, mas também criam seus próprios meios para detectar a Malária. Um kit chamado de "Matibabu” dispensa até a coleta de sangue e oferece um resultado em dois minutos. O método já está disponível para testes clínicos e você vai saber como funciona.

A África é, aliás, conhecida por acumular desigualdades. Mas é o tipo de situação que não é exclusiva de um continente. O mundo tem hoje mais de 800 milhões de pessoas com carência do básico, ou seja, comida. O Futurando mostra como a tecnologia pode ajudar a resolver esse dilema, além de combater outros tipos de problemas sociais.

O programa ainda apresenta um software que permite a leitura de emoções. Obra da indústria da publicidade para determinar o efeito de um vídeo sobre quem assiste. Claro, porque é preciso saber o que vai agradar ou não um potencial consumidor. A questão é que essa mesma tecnologia pode, no futuro, ter outras implicações sérias para nós.

O programa

Futurando traz novidades sobre ciência, meio ambiente e tecnologia e é produzido todas as semanas pela redação brasileira da Deutsche Welle, em Bonn, na Alemanha.

O programa é exibido, no Brasil, pelo Canal Futura às terças-feiras, às 22h30 com reprise às quartas 16h30, quintas, sábados e segundas; pela Rede Minas aos sábados, às 14h30, com reprise às sextas-feiras, às 13h00 e aos domingos às 17h; pela TV Brasil todas as terças, às 21h45, com reprise às quintas, às 3h15; pela TV Cultura aos domingos às 00h, com reprise todas as quartas às 22h30 ; pela TV Câmara Tupã todos os sábados às 18h, com reprise às terças-feiras, às 19h40 e pela TV Climatempo aos sábados às 9h30, com reprise às terças e aos domingos. Você também pode ver vídeos do programa no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.

Futurando é transmitido ainda em Moçambique pela Rede Tim, aos sábados, às 14h30.