Ritmo lento
30 de agosto de 2007Anúncio
O Irã mantém seu programa de enriquecimento de urânio no centro nuclear da cidade de Natanz apesar das ameaças de sanções das Nações Unidas, mas o processo corre de forma mais lenta do que tem sido divulgado pelo governo de Teerã. Essas informações constam de relatório divulgado nesta quinta-feira (30/08) em Viena pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
O relatório entregue pelo diretor da AIEA, Mohamed El Baradei, se baseia principalmente num acordo acertado entre as duas partes e pelo qual o Irã se compromete a responder dúvidas sobre o seu programa nuclear até novembro.
O texto diz que o Irã melhorou seu trabalho conjunto com os inspetores da agência, esclarecendo pontos obscuros sobre as suas experiências com plutônio. Mas o governo local precisa ainda esclarecer dúvidas sobre a possível existência de urânio altamente enriquecido numa instalação militar.
De acordo com o relatório, o Irã tem produzido uma quantidade muito pequena de urânio enriquecido, insuficiente para a fabricação de uma bomba nuclear. A comunidade internacional acusa o governo iraniano de enriquecer urânio para a obtenção de um arsenal atômico, o que é negado por Teerã.
A França disse que a recente cooperação do Irã não é suficiente para evitar novas sanções por parte das Nações Unidas. Elas só poderão ser evitadas se o país desistir de enriquecer urânio, afirmou um porta-voz do governo francês.
A Alemanha proibiu nesta quinta-feira a venda de armamentos para o Irã. Também será proibida a importação de material bélico do país. Além disso, foi também proibida a exportação de produtos que possam ter uso tanto civil como militar para países europeus caso esses produtos possam vir a ser comercializados com o governo de Teerã. (as)
O relatório entregue pelo diretor da AIEA, Mohamed El Baradei, se baseia principalmente num acordo acertado entre as duas partes e pelo qual o Irã se compromete a responder dúvidas sobre o seu programa nuclear até novembro.
O texto diz que o Irã melhorou seu trabalho conjunto com os inspetores da agência, esclarecendo pontos obscuros sobre as suas experiências com plutônio. Mas o governo local precisa ainda esclarecer dúvidas sobre a possível existência de urânio altamente enriquecido numa instalação militar.
De acordo com o relatório, o Irã tem produzido uma quantidade muito pequena de urânio enriquecido, insuficiente para a fabricação de uma bomba nuclear. A comunidade internacional acusa o governo iraniano de enriquecer urânio para a obtenção de um arsenal atômico, o que é negado por Teerã.
A França disse que a recente cooperação do Irã não é suficiente para evitar novas sanções por parte das Nações Unidas. Elas só poderão ser evitadas se o país desistir de enriquecer urânio, afirmou um porta-voz do governo francês.
A Alemanha proibiu nesta quinta-feira a venda de armamentos para o Irã. Também será proibida a importação de material bélico do país. Além disso, foi também proibida a exportação de produtos que possam ter uso tanto civil como militar para países europeus caso esses produtos possam vir a ser comercializados com o governo de Teerã. (as)
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