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Alemanha perde competitividade

31 de maio de 2016

País deixa de estar entre as dez nações com melhores condições econômicas, segundo ranking de escola de negócios suíça. O Brasil, na 57ª posição, entre 61 países, tem a pior colocação desde o início das avaliações.

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Deutschland Hamburg Containerhafen
Foto: picture-alliance/dpa/F. Bimmer

A Alemanha não está mais entre as dez economias mais competitivas do mundo, segundo o ranking anual da escola negócios suíça Instituto Internacional para o Gerenciamento do Desenvolvimento (IMD). Conforme o estudo, divulgado nesta segunda-feira (30/05), o país caiu da 10ª para a 12ª posição.

"Isso ocorreu, sobretudo, devido a uma pior avaliação do governo e do desempenho econômico", explicou o diretor do IMD Arturo Bris.

Para o estudo, o IMD entrevistou 5,4 mil empresários, que avaliaram 342 critérios. O quesito competitividade se refere à força das empresas nacionais para vender seus produtos internacionalmente. Há dois anos, os alemães ocupavam a sexta posição no ranking. "O maior perigo para a Alemanha é a complacência", observou Bris. "Se conseguir domá-la, [o país] deverá voltar ao top ten."

À frente da Alemanha na Europa estão países como Suécia, Dinamarca, Holanda, Irlanda e Noruega. Entre os que ganharam força estão a Letônia (37º), Eslováquia (40º) e Eslovênia (43º).

Os Estados Unidos perderam a primeira posição no ranking, caindo para o terceiro lugar, atrás de Hong Kong e Suíça.

Segundo a Universidade de Lausanne, há algumas semelhanças entre os dez primeiros países do ranking. Todos possuem regulamentações favoráveis aos negócios, boa infraestrutura e instituições eficientes. "Essas qualificações estão sendo cada vez mais reconhecidas no Leste Europeu". Nessa região, a República Tcheca (27º) é a mais competitiva.

A Alemanha, porém, aparece no ranking à frente da França (32º), Espanha (34º) e Itália (35º). O estudo também aponta uma queda na competitividade nos países asiáticos, com a exceção de Hong Kong e Singapura. Países como a Malásia, Taiwan, Coreia do Sul e Indonésia perderam posições.

Na América do Sul, o Chile (36º) é o país com melhor índice de competitividade. O Brasil está na 57ª posição entre os 61 países avaliados, a pior colocação desde o início das avaliações do IMD, em 1989, sendo ultrapassado pela Argentina (55º).

RC/dpa/rtr/ots