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Alemanha sem força máxima contra o Brasil

24 de março de 2018

Após empate com a Espanha, técnico Joachim Löw sinaliza várias alterações para a partida em Berlim. Jogadores importantes como Müller, Özil e Khedira devem ficar de fora.

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Fussball Freundschaftsspiel - Deutschland vs SpanienTor 1:1
Jogadores comemoram o gol de Müller no 1 a 1 contra a EspanhaFoto: Imago/ActionPictures/Peter Schatz

A Alemanha vai sem força máxima para a partida contra o Brasil, na próxima terça-feira (27/03), em Berlim. O técnico Joachim Löw deve usar o jogo para fazer mais testes e tentar fechar o elenco para a Copa da Rússia.

Serão várias as alterações em relação ao time que empatou em 1 a 1 contra a Espanha na sexta-feira em Düsseldorf. Entre as principais ausências, estão Thomas Müller e Mesut Özil, que ganharam folga e nem viajaram.

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Também deverá se poupado em Berlim Sami Khedira. Homem de confiança de Löw, o volante da Juventus, capitão contra a Espanha, deixou o campo com dores nas costas em Düsseldorf.

No lugar de Khedira deve jogar Ilkay Gündogan, como sinalizou Löw. Além disso, o técnico já confirmou que vai trocar o lateral-esquerdo Jonas Hector por Marvin Plattenhardt, e o meia Julian Draxler por Leroy Sané.

Desde que foi anunciado o reencontro com o Brasil, os alemães se distanciaram de qualquer clima especial em relação à partida – a primeira entre as duas seleções desde o 7 a 1 -  sempre ressaltando que o foco seria em fazer testes para o Mundial.

"Tivemos um clássico europeu contra a Espanha. Agora vem o clássico internacional. Vamos ali também aproveitar para experimentar. Tomara que com uma vitória”, afirmou após o jogo contra a Espanha o atacante Timo Werner.

O jogo contra o Brasil é o último grande teste da seleção alemã antes de Löw anunciar, no dia 15 de maio, o elenco que irá à Copa da Rússia.

O treinador alemão tenta encontrar um equilíbrio tático no reformulado elenco e uma hierarquia saudável dentro da equipe.

Löw forçosamente levará à Rússia uma equipe menos calejada, com incógnitas no setor ofensivo e carente de líderes natos, após as aposentadorias de bastiões de longa data da seleção alemã e peças fundamentais para o sucesso no título no Brasil: o ex-capitão Philipp Lahm, o cão de guarda Bastian Schweinsteiger, o maior artilheiro de todas as Copas Miroslav Klose e o atacante Lukas Podolski. 

Hoje, o time base para a Copa seria: Manuel Neuer; Joshua Kimmich, Jérôme Boateng, Mats Hummels e Jonas Hector; Sami Khedira e Toni Kroos; Mesut Özil, Thomas Müller e Marco Reus; Timo Werner.

Mas essa equipe encontra problemas: capitão, Neuer, por exemplo, se recupera de lesão e há dúvidas se ele se recuperará a tempo para a Copa; Marco Reus não foi convocado para os amistosos por lesão; e alguns nomes que compõem a espinha dorçal da equipe, como Müller e Özil, não fizeram grande temporada.

"Não podemos entregar a bola assim são rápido, temos que fazer a transição melhor, não podemos tomar três, quatro contra-ataques”, criticou Boateng após o empate com a Espanha. "Não foi tudo ruim, mas dá para ver que ainda temos muito trabalho pela frente.”

A Alemanha está há 23 jogos invicta. Sua última derrota foi em 2016, por 2 a 0 contra a França, na semifinal da Eurocopa.

RPR/ots

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