1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

APÓS DECLARAR SIMPATIA A HITLER, DIRETOR É EXPULSO DE CANNES

21 de maio de 2011

Os temas comentados esta semana por nossos leitores foram a expulsão de Lars von Trier do Festival de Cannes, a caça a plagiadores no mundo acadêmico, o apelo de Merkel a países endividados e carros elétricos.

https://p.dw.com/p/11KLN
Foto: dapd

Sinceramente, baseando-me apenas nos trechos da resposta do diretor publicados pela DW, parece-me que a decisão de Cannes foi exagerada e pode ser classificada como censura. Lars não demonstrou ter concordado com o nazismo e o Holocausto, embora reconheça algumas atitudes de Hitler como chefe de uma nação e que na época teve seus méritos.

Tanto que foi seguido pela massa da população alemã que se omitiu das atrocidades que eram cometidas pelo regime, a favor dos benefícios econômicos que o nazismo ofereceu ao país. Criticar Israel e suas ações no Oriente Médio não é defender o Holocausto e o antissemitismo.
Bruno Duarte

Personalidades como Von Trier não tornam o mundo melhor e não farão falta se for banido para sempre das artes, que é, diga-se de passagem, meio para unir a humanidade. Por muito menos e não há o que comparar, o gênio Orson Welles foi herói de um único, e primeiro filme, Cidadão Kane.
Regis Souza

Sou contra o nazismo, mas a favor da liberdade de expressão.
Isaías Jerônimo

"CAÇA" A PLAGIADORES

Não só apoio como, se souber, denuncio. Isso é próprio de incapazes que normalmente se julgam "poço de sabedoria", não passando na verdade de ladrões do pensamento alheio.
Reginaldo Souza

Não considero uma traição o fato de caçar plágios. Quem já escreveu uma tese de doutorado sabe muito bem o trabalho que dá, o tempo que tem que se investir em pesquisas, as restrições e privações que esse tipo de pesquisa requer. Acho justo que os "espertinhos" sejam desmascarados e punidos com todo rigor do mundo acadêmico.
Cleide Maia

MERKEL PEDE A PAÍSES ENDIVIDADOS MAIS TRABALHO E MENOS FÉRIAS

A Sra. Merkel quer fazer passar a ideia aos alemães que os portugueses são uns calões e não querem trabalhar. Pena que nós temos menos dias de férias do que os alemães, ganhamos em média 1/5 do que os alemães ganham, mas fazemos questão de comprar carros alemães, locomotivas alemãs, máquinas e ferramentas alemãs, e tudo o mais, e agora temos de comprar o dinheiro alemão a um preço agiota de banqueiro mafioso, pois como os bancos alemães estão falidos com o lixo tóxico dos americanos temos de ser nós os portugueses mais os gregos e os irlandeses a ir salvar a economia alemã.

Os 72 bilhões não são para os portugueses, são para os portugueses continuarem a comprar a mercadoria aos alemães de volta. Mas desta vez, em vez de nos emprestarem o dinheiro, vendem-no a um preço exorbitante. Os nossos políticos são todos covardes.

Se fossem grandes, diriam aos alemães que comprariam o dinheiro aos brasileiros e aos chineses muito mais barato a ver se os alemães não se punham na linha. Na nossa história os europeus sempre nos lixaram, e só nos salvamos com quem sempre nos acolheu como irmãos: os brasileiros, os africanos, os indianos, os chineses e os japoneses. Saudações patrióticas.
Jorge Lopes (Portugal)

Informe-se primeiro, Dr.ª Merkel! Em Portugal temos 23 a 25 dias de férias. Na Alemanha, a realidade mostra que a maior parte dos trabalhadores tem bem mais dias de férias do que Portugal. A idade de aposentadoria em Portugal é aos 65 anos, e já está previsto que possa subir em função da esperança de vida e doutros aspectos.

Ou seja, aquilo que a Alemanha pondera vir a fazer, já acontece em Portugal desde 2007. Para recordar: no final da desgraça da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha apesar de ter sido a responsável pelo sucedido, além de não ter sido castigada, ainda recebeu ajuda do Plano Marshall (Portugal também e até foi o primeiro país a pagá-la) para desenvolvê-la, em condições muito vantajosas de prazo e taxa de juro. Enquanto nós (Portugal) vamos pagar uma taxa ruinosa e em condições draconianas, como vocês nunca tiveram depois da vossa Segunda Guerra.

Uma pergunta: se desprezam tanto os demais países, porque não saem do euro e voltam ao marco alemão? Assim vocês podem livrar-se destes "malandros do sul" e nós podemos ter uma política monetária mais de acordo com os nossos interesses e não apenas dos vossos, como atualmente. E assim podemos revitalizar a indústria e deixar de vos comprar tantos produtos. Pensem bem, até podiam ter mais férias, com o tempo livre que passarão a ter ao não ter de produzir tanto para nos vender...
Rui Pereira (Portugal)

Sra. Merkel, já agora queira nivelar também os salários e as condições de trabalho da maioria dos portugueses pelos dos alemães.
Maria da Graça Queiroz Santos (Portugal)

A minha opinião é que haverá outras sugestões muito mais importantes que merecem, por isso mesmo, maior atenção do que a relação trabalho/descanso/férias. Se o que um país em crise, como Portugal, tem de em número excessivo, desempregados, não será porque tem trabalho a menos para ocupar os trabalhadores?

E trabalho a menos significa que não há compradores para o produto acabado, porque os consumidores/trabalhadores são atingidos pela crise. Aumentar a produção é fácil de dizer e aconselhar, mas, para as empresas que não escoam os seus produtos, aumentar a produção significa aumentar estoques nos armazéns e obter prejuízos.

Merkel poderia ajudar os países mais atingidos se propusesse aos alemães e outros mais fortes adquirirem produtos de Portugal em detrimento de estrangeiros que não sejam da UE. Essa ajuda seria bem-vinda, aumentaria a produção para satisfazer encomendas e corresponderia à necessidade de mais mão de obra que, se não cumprisse prazos de entrega, então poderia haver alguma razão para dizer que se aumentassem os períodos de trabalho.
Joaquim Marques (Portugal)

CARROS ELÉTRICOS

Você compraria um carro elétrico? Compraria sim. Creio que é a solução para o caos do trânsito de automóveis nos dias atuais, porque, por serem menores, têm maior mobilidade e não poluem o meio ambiente.
Rolf Groninger

Não só compraria um carro elétrico como acho uma estupidez não termos colocado nas ruas há muitos anos. Nada impedia somente as pessoas que vivem de vender aquilo que prejudica a humanidade: combustíveis fósseis.
José Vendruscolo