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Argentina: arrancada para apagar má impressão

Gabriel Fortes9 de junho de 2005

Um time que historicamente ainda não conseguiu deixar de lado a sombra do gênio Diego Maradona, seleção argentina encara a Copa das Confederações como marco do início de uma caminhada em destino à redenção.

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Torcedores estão ávidos por um títuloFoto: AP

Provar a partir de junho deste ano que o fiasco na Copa do Mundo de 2002, no Japão e na Coréia, foi mero acidente de percurso. Provar que ainda é uma potência no mundo do futebol, e que Diego Maradona deixou sucessores à altura para conduzir o seu time dentro de campo.

Esta é a Argentina às vésperas da Copa das Confederações. Um torneio encarado por seus oito participantes como um ensaio geral para o Mundial de 2006, igualmente em solo alemão, mas que para os argentinos significa chance de redenção.

A equipe deixou o último Mundial sem sequer atingir a segunda fase do torneio. Detalhe: foi o time que atingiu um recorde nas Eliminatórias Sul-Americanas, com 12 pontos à frente do Equador, segundo colocado, e com apenas uma derrota em 18 partidas.

A performance celeste no torneio de três anos atrás foi cruel. Dois gols, quatro pontos e um ticket carimbado de retorno para casa logo na fase de classificação.

A chegada da nova Copa do Mundo marca a segunda década da Argentina sem o triunfo de Maradona, que brilhou pela última vez levando a sua seleção ao título no México, em 1986 – em 90 ele chorou na derrota na final para a Alemanha, e em 94, já veterano, foi flagrado no exame antidoping.

Campeã mundial duas vezes (1978 e 1986), a Argentina coleciona ainda 14 conquistas da Copa América. E nesta Copa das Confederações na Alemanha enfrenta os donos da casa, a Austrália e a Tunísia no grupo A. A nova estrela da equipe é Riquelme (do clube espanhol FC Villarreal), que já foi chamado de "novo Maradona".

Elenco

Goleiros: Leonardo Franco (Atlético de Madri, Espanha), Wilfredo Caballero (Elche, Espanha), Germán Lux (River Plate, Argentina)

Defensores: Walter Samuel (Real Madrid, Espanha), Javier Zanetti (Internazionale, Itália), Gabriel Heinze (Manchester United, Inglaterra), Gonzalo Rodríguez (Villarreal, Espanha), Gabriel Milito (Zaragoza, Espanha), Diego Placente (Bayer Leverkusen, Alemanha), Fabricio Coloccini (Deportivo La Coruña, Espanha), Martín Demichelis (Bayern de Munique, Alemanha)

Meias: Juan Pablo Sorín (Villarreal), Esteban Cambiasso (Internazionale, Itália), Juan Román Riquelme (Villarreal, Espanha), Pablo Aimar (Valência, Espanha), Lucas Bernardi (Mônaco, França)

Atacantes: Carlos Tevez (Corinthians, Brasil), Javier Saviola (Mônaco, França), César Delgado (Cruz Azul, México), Mario Santana (Palermo, Itália), Maximiliano Rodríguez (Espanyol, Espanha), Luciano Figueroa (Villarreal, Espanha), Luciano Galetti (Zaragoza, Espanha)

Técnico: Jose Pekerman

Informações gerais

República Argentina
Continente: América do Sul
Capital: Buenos Aires
Maiores cidades: Buenos Aires, Córdoba, Rosario, Mendoza, La Plata, Mar del Plata, San Miguel de Tucumán
Moeda: Peso argentino
Idioma: Espanhol
Sistema de governo: República presidencialista

Informações geográficas

Área: 2.766.890km²
Ponto mais alto: Cerro Aconcágua (6.962m)
Fronteiras: Chile, Bolívia, Paraguai, Brasil e Uruguai

População

População: 39,5 milhões (estimativas para julho de 2005)Média de idade: 29 anos
Expectativa de vida: 75,91 anos