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SaúdeArgentina

Argentina vai liberar entrada de brasileiros em outubro

21 de setembro de 2021

País fará abertura gradativa a estrangeiros, culminando com a liberação de todos os viajantes em 1º de novembro. Uso de máscara ao ar livre também deixará de ser obrigatório em lugares sem aglomeração.

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Mulher de máscara caminha em frente à Casa Rosada.
Argentina já vacinou completamente cerca de 43% da populaçãoFoto: Roberto Almeida Aveledo/ZUMA Wire/picture alliance

A Argentina anunciou nesta terça-feira (21/09) que abrirá as fronteiras para viajantes de países vizinhos, incluindo o Brasil, a partir de 1º de outubro. Na mesma data, o país deixará de exigir o uso de máscaras ao ar livre em locais sem aglomeração, entre outras medidas de flexibilização de regras sanitárias.

"Temos 16 semanas consecutivas de queda nos casos", disse a ministra da Saúde, Carla Vizotti. "Do ponto de vista sanitário, estamos num momento realmente muito positivo", acrescentou ela, justificando a flexibilização, também, pelo avanço da vacinação na Argentina.

Ela reforçou, porém, que o uso de máscaras continuará obrigatório em locais fechados, como salas de aula, cinemas, teatros, escritórios, transporte público e shows, e ao ar livre quando houver várias pessoas.

"Se isso continuar nesta direção, significa que talvez estejamos passando pelo último estágio da pandemia", disse o chefe da Casa Civil, Juan Manzur, em coletiva de imprensa.

O que dizem as novas regras

A partir de sexta-feira, argentinos, residentes e estrangeiros com autorização de trabalho no país poderão entrar na Argentina sem a necessidade de quarentena.

No caso dos países vizinhos, corredores sanitários devem ser abertos nas fronteiras terrestres a partir de 1º de outubro para a entrada de estrangeiros, incluindo brasileiros, de forma gradativa, até 1º de novembro, quando todos os estrangeiros serão liberados, inclusive em aeroportos. 

Em todos os casos, para ingressar na Argentina, será necessário comprovar o esquema de vacinação completo contra covid-19 realizado há pelo menos 14 dias, e ter testado negativo para a doença antes do ingresso. Um novo teste PCR deverá ser realizado pelo visitante entre o quinto e sétimo dias de estadia, se for o caso.

Para quem não tiver o esquema vacinal completo, incluindo crianças, o ingresso também será permitido, porém com quarentena obrigatória, bem como teste de antígenos ao ingressar no país e de teste PCR ao sétimo dia de estadia.

Outras flexibilizações

O governo argentino também anunciou que eventos com mais de mil pessoas - o que inclui jogos de futebol - serão permitidos a partir de 1º de outubro com capacidade de 50% do local.

Atividades comerciais, industriais e de serviços poderão retomar com 100% da capacidade.

Já em discotecas, foi fixado um limite de 50% da capacidade e, na entrada, será exigido comprovante de esquema vacinal completo feito há pelo menos 14 dias.

Segundo a ministra da Saúde, a intenção é que haja uma abertura ainda maior assim que a Argentina atingir 50% da população completamente vacinada – hoje, esse índice é de 43%.

Desde o início da pandemia, a Argentina registra 5.241.394 casos confirmados de covid-19, com 114.518 mortes.

No começo de setembro, Portugal voltou a permitir a entrada de turistas brasileiros, quase 18 meses depois de proibir as viagens não essenciais de viajantes do Brasil.

Na semana passada, a Alemanha deixou de considerar o Brasil como área de alto risco na pandemia do novo coronavírus. 

le (efe, Agência Brasil, ots)