As cidades históricas da Baixa Saxônia
6 de novembro de 2004A pasiagem logo depois de Wolfenbüttel, em direção ao sul, começa a se tornar montanhosa. No caminho, pode-se observar os campos e gramados. No início do verão, as plantações de colza podem ser admiradas e ao fundo já se vê as florestas que tomam conta da Serra do Harz. É aqui que está Goslar, rodeada de verde e de vários pequenos lagos, onde se pode tomar um banho refrescante. Ou seja, um destino atraente de viagem.
Goslar: patrimônio da humanidade
Desde 1989, as minas desativadas de chumbo e zinco de Rammelsberg foram transformadas em museu e estão abertas ao público. Tanto o centro histórico de Goslar quanto as minas foram consideradas pela Unesco, em 1992, patrimônio histórico da humanidade.
Já de longe é possível enxergar o grupo de edificações construídas na década de 30: antigas instalações de fábricas (construções em madeira), que se adaptam de forma harmônica à floresta circundante.
Göttingen: fama de pólo científico
No extremo sul da Serra do Harz, fica a universidade de Göttingen, fundada em 1734 e cuja fama, já no passado remoto, ia muito além das fronteiras da região.
Hoje, a universidade oferece cursos em 14 áreas do conhecimento, tendo cerca de 30 mil estudantes. Além do imponente salão de festas, o visitante pode visitar a antiga prisão da universidade, que esteve em atividade entre 1890 e 1933.
Hildesheim: também patrimônio histórico
Saindo de Göttingen em direção a Hanôver, é aconselhável dar uma parada na histórica Hildesheim, também tombada pela Unesco como patrimônio histórico da humanidade. Das cinco igrejas românicas que aqui existiram, a catedral (872 d.C.) e a igreja de São Miguel (Michaeliskirche, 1010 a 1030 d.C.) são alguns dos testemunhos que sobraram da arte “bernardina”. O bispo Bernardo mandou erigir, com dinheiro de seu próprio bolso, a Igreja de São Miguel, onde se pode hoje admirar as preciosas pinturas no teto.
Hameln: berço de fábulas
Cerca de 40 km distante de Hildesheim está Hameln, que se tornou conhecida através dos caçadores de ratos, que, segundo a lenda, raptavam as crianças da cidade ao atraí-las com uma flauta. Com 60 mil habitantes, Hameln está situada na região Weserbergland, que possui elevações de até 400 metros de altura, além de muitos campos e florestas.
Além disso, o rio Weser convida o visitante a navegar em suas águas ou mesmo a dar uma volta de bicicleta ao longo de seu curso. O centro histórico de Hameln, restaurado durante mais de duas décadas, brilha com suas edificações renascentistas típicas da região.