1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

As principais notícias sobre a pandemia de covid-19 (18/04)

18 de abril de 2020

Espanha supera marca de 20 mil mortes. Mais da metade da população mundial está confinada. Médicos alertam sobre colapso de hospitais no Japão. Brasil tem 206 óbitos por covid-19, elevando o total para 2.347

https://p.dw.com/p/3b6LI
Paciente recebe tratamento contra covid-19 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Paciente recebe tratamento contra covid-19 no Hospital de Clínicas de Porto AlegreFoto: AFP/S. Avila

Resumo deste sábado (18/04):

  • Mundo tem 2,2 milhões de casos confirmados e 151 mil mortes
  • Brasil tem 36.599 casos e 2.347 mortes, segundo Ministério da Saúde
  • Médicos alertam sobre colapso de hospitais no Japão
  • Itália tem 482 mortes e 3.493 novos casos 
  • Espanha deve ampliar período de quarentena
  • Brasil tem 206 novas mortes por covid-19

Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília:

17:01 - Brasil tem 206 mortes por covid-19, elevando o total para 2.347

Números divulgados pelo Ministério da Saúde neste sábado elevaram o total de mortes pelo novo coronavírus no Brasil para 2.347, com 206 óbitos nas últimas 24 horas, o que representa um aumento de 9,6% em relação ao dia anterior. 

Segundo o órgão, são 36.599 casos confirmados em todo o país, um aumento de 8,7%. O índice de letalidade da doença, até o momento, é de 6,4%. Nos últimos sete dias, o aumento no número de mortes foi de 108,9% (1.224 óbitos).

Paciente recebe tratamento contra covid-19 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Paciente recebe tratamento contra covid-19 no Hospital de Clínicas de Porto AlegreFoto: AFP/S. Avila

São Paulo continua sendo o estado com maior número de mortes, totalizando 991, com 13.894 casos confirmados. O Rio de Janeiro, o segundo estado mais afetado, registra 387 mortes e 4.534 casos. 

16:50 - Cidade italiana de Bérgamo comemora "liberação" de igreja que havia sido transformada em necrotério 

Uma igreja na cidade italiana de Bérgamo, que serviu como necrotério improvisado no auge da epidemia de covid-19 no país, está "finalmente liberada", comemorou o prefeito Giorgio Gori. 

Em seu perfil no Twitter, ele postou fotografia do local, onde durante dias se acumulavam dezenas de caixões, agora decorado por flores para simbolizar um alívio em meio a uma grave crise que custou a vida de mais de 23 mil pessoas no país.

Bérgamo é localizada na região da Lombardia, de onde eram mais da metade das vítimas do coronavírus no norte da Itália. Com a sobrecarga nos necrotérios da cidade, o Exército italiano passou a depositar os corpos nas igrejas locais e em vilarejos vizinhos.

O comissário do governo para lidar com a crise do coronavírus, Domenico Arcuri, afirmou neste sábado que a doença matou uma quantidade cinco vezes maior de pessoas na região do que os bombardeios em Milão durante a Segunda Guerra Mundial. "Atravessamos uma grande tragédia que ainda temos de superar", ressaltou. 

Mas de 90% dos novos casos de coronavírus na Itália registrados neste sábado surgiram na Lombardia. Em Bérgamo, o prefeito Gori alertou que o número de mortos é seguramente maior do que o oficialmente anunciado.

16:02 - Espanha deve ampliar quarentena, mas governo quer relaxar o isolamento para as crianças

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, disse neste sábado que pedirá ao Parlamento uma terceira ampliação do prazo de quarentena por mais 15 dias. O país, que vive uma das piores epidemias de covid-19 em todo o mundo, deverá manter as medidas de isolamento até o dia 9 de maio.

Sánchez afirmou que avalia relaxar as restrições às crianças, que poderão sair de casa a partir do dia 27 de abril, ainda que em caráter "limitado e sujeito a condições para evitar a contaminação", explicou, sem fornecer maiores detalhes.

A Espanha, que está sob quarentena desde o dia 14 de março, permitiu nesta semana a reabertura de alguns setores da economia, incluindo a indústria. Entretanto, a maior parte da população ainda deve permanecer em suas casas, podendo sair apenas para necessidades essenciais, como comprar alimentos.

Neste sábado, o país ultrapassou a marca de 20 mil mortes pelo novo coronavírus, com um total de 20.043, após ter registrado mais 565 óbitos nas últimas 24 horas, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde.

15:39 - Número de pessoas hospitalizadas na França tem nova redução 

Autoridades de saúde francesas contabilizaram 642 mortes por covid-19 nos hospitais e casas de repouso do país nas últimas 24 horas. O número de pacientes hospitalizados em razão da doença diminuiu, assim como a ocupação dos leitos nas UTIs. 

As novas mortes – 364 nos hospitais e 278 nas casas de repouso – elevaram o total de óbitos da epidemia na França para 19.323, informou o Ministério da Saúde em nota.

Nos hospitais, foi mantida a tendência de queda nas internações, com 551 a menos, reduzindo para 30.639 o número de pacientes. Nas UTIs, a redução foi de 194, somando agora 5.833 leitos ocupados.

O governo francês impôs medidas de isolamento para todo o país no dia 17 de março. Na semana passada, o presidente Emmanuel Macron anunciou a ampliação desse período até o dia 11 de maio.   

14:37 - Estado de Nova York registra menos mortes e internações 

O aumento diário de casos de covid-19 no estado de Nova York ficou abaixo da marca de 550 pela primeira vez em duas semanas, juntamente com o declínio das internações hospitalares, informou o governador Andrew Cuomo. O número de óbitos registrados na sexta-feira foi de 540, o mais baixo desde o dia 1º de abril.

A crise, porém, ainda está longe do fim, com os hospitais registrando uma média de 2 mil novos pacientes por dia. "Não ocorre uma sobrecarga total nas salas de emergência. Mas, isso não significa que os dias felizes voltaram", afirmou Cuomo.

O estado teve quase 13 mil mortes desde o dia 1º de março, quando foi detectado o primeiro caso de coronavírus. Esses dados, porém, não incluem as mais de 4 mil mortes na cidade de Nova York que, embora tenham sido atribuídas ao vírus nos certificados de óbito, não foram confirmadas por testes em laboratório como tendo sido causadas por covid-19.

13:49 - Itália tem 482 mortes e 3.493 novos casos nas últimas 24 horas

O número de mortes por covid-19 na Itália nas últimas 24 horas foi de 482, sendo este o registro diário mais baixo desde o dia 12 de abril, informou a Agência de Proteção Civil do país. O total de mortos aumentou para 23.227, o segundo maior em todo o mundo após os Estados Unidos.

A Itália teve ainda 3.493 novos casos da doença, elevando o total para 175.925. As contagens diárias de novos óbitos e infecções vêm se mantendo estáveis nos últimos 13 dias. Os registros apresentam uma diminuição significativa em relação aos picos observados no final de março. 

Ainda assim, a queda não ocorreu com a rapidez esperada pelas autoridades, no país onde as medidas de isolamento estão em vigor há quase seis semanas.

Há, porém, alguns fatos positivos registrados nas últimas 24 horas. O chefe da Agência de Proteção Civil, Angelo Borrelli, informou que 2,5 mil pessoas infectadas pelo coronavírus foram curadas em apenas um dia.

Além disso, o Conselho Superior de Saúde da Itália relatou que a ocupação nas UTIs do país diminuiu de 4.068 pacientes no dia 3 de abril para pouco mais de 2,8 mil.

13:25 - Médicos britânicos criticam diretriz do governo para reutilização de equipamentos de proteção

Profissionais de saúde no Reino Unido criticaram o governo após receberem instruções para reutilizar alguns equipamentos de proteção pessoal durante o tratamento de pacientes de covid-19, em meio à escassez desses produtos em todo o país.

Os hospitais do Reino Unido somam mais de 15 mil mortes, a quinta maior média nacional da pandemia de covid-19 que já matou mais de 150 mil pessoas em todo o mundo.

Segundo dados divulgados pelo governo neste sábado, foram 888 mortes em 24 horas, elevando o total de vítimas nos hospitais para 15.464. Este foi o maior número observado nos últimos dias, mas se manteve abaixo do pico de 980 mortes registrado há uma semana.

Entretanto, o total de vítimas no país pode ser ainda maior, uma vez que o governo não contabiliza as mortes ocorridas em locais como casas de repouso ou residências particulares.

A instrução para a reutilização de equipamentos de proteção, como aventais ou jalecos, foi repassada aos médicos e enfermeiros nesta sexta-feira, mas encontrou forte resistência entre os profissionais de saúde. 

"Essa diretriz é uma admissão da gravidade da situação em que se encontram alguns médicos e trabalhadores de saúde, em razão do fracasso do governo", afirmou Rob Harwood, da Associação Médica Britânica.

12:30 - Médicos alertam sobre colapso de hospitais no Japão

Associações de médicos do Japão fizeram um alerta sobre o colapso no sistema de saúde no país com o aumento no número de casos de covid-19. Segundo entidades médicas, muitos hospitais estão se recusando a receber pacientes.

Em um caso recente, um homem com dificuldades respiratórias transportado por uma ambulância foi rejeitado em 80 hospitais. O veículo rodou por horas até encontrar uma clínica no centro de Tóquio disposta a atender o paciente. Em outra situação, 40 hospitais se recusaram a atender um homem com febre.

Ambulâncias com pacientes são rejeitadas em hospitais no Japão
Ambulâncias com pacientes são rejeitadas em hospitais no JapãoFoto: picture-alliance/AP Photo/S. Goto

O surto revelou as fraquezas do sistema de saúde japonês, que costuma ser elogiado pela alta qualidade e custos razoáveis. No país, há uma carência de leitos hospitalares, profissionais de saúde e de equipamentos de proteção individual.  Os hospitais japoneses possuem apenas cinco leitos de UTI para cada 100 mil habitantes, uma taxa extremamente baixa se comparada à da Alemanha, que chega a 30, ou ate mesmo da Itália, com 12.

Leia a notícia completa

12:04 - Portais vendem reservas para Oktoberfest, mesmo com possibilidade de cancelamento

Apesar das incertezas quanto à realização da edição da Oktoberfest de 2020, alguns portais de internet estão vendendo reservas de mesas nos tradicionais barracões da festa a preços bastante altos.

A tradicional festa da cerveja em Munique atrai todos os anos em torno de 6 milhões de visitantes, mas ainda não houve uma decisão final por parte das autoridades sobre a realização do evento. 

Mas, mesmo com a possibilidade de um cancelamento provocado pela pandemia de coronavírus, portais de internet não associados à organização da festa oferecem reservas de mesas para até 10 pessoas por valores superiores a 5 mil euros.

Um website oferece lugares em mesas na primeira noite do evento pelo preço individual de 535 euros, enquanto outro anunciava reservas para 20 pessoas na mesma noite, no mesmo barracão, por valores que iam de 9.999 a 11.199 euros.

Mesas para 10 pessoas no barracão da cervejaria Hacker são oferecidas a preços entre 5.449 a 5.949 euros. Entretanto, a própria empresa afirma que, em razão das circunstâncias, não aceita reservas no momento. "Devido às incertezas relacionadas ao coronavírus, tivemos de suspender por algum tempo as ofertas de lugares disponíveis", afirma a cervejaria em seu portal de internet.

As reservas feitas junto aos organizadores dos barracões geralmente são gratuitas, ou os clientes pagam apenas uma pequena taxa. Os frequentadores, normalmente, precisam adquirir um voucher no valor de 40 euros, que corresponde a dois canecões de cerveja e uma refeição. 

Na última quarta-feira, o governo federal e os estados alemães decidiram suspender todos os eventos de grande porte no país até o final de agosto. Esse prazo, a princípio, não afetaria a realização da Oktoberfest deste ano, marcada para ocorrer entre os dias 19 de setembro e 4 de outubro.  

Entretanto, o governador da Baviera, Markus Söder, disse que iria discutir com o prefeito de Munique, Dieter Reiter, a possibilidade de cancelamento da edição de 2020 do evento.

10:15 – Espanha supera marca de 20 mil mortes por coronavírus

A Espanha ultrapassou neste sábado a marca de 20 mil mortes pelo novo coronavírus, com um total de 20.043, após ter registrado mais 565 óbitos nas últimas 24 horas, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde do país.

Ainda segundo a pasta, houve 4.499 novos contágios, o que elevou o número de casos no país desde o começo da pandemia para 191.726. Entre elas, 74.662 se curaram, incluindo os 3.166 que se recuperaram nas últimas 24 horas.

Médicos tratam de paciente em hospital na Espanha
Médicos tratam de paciente em hospital na EspanhaFoto: Getty Images/AFP/M. Riopa

Estes são os primeiros números publicados pelo Ministério da Saúde com os dados fornecidos pelas Comunidades Autônomas de acordo com os novos critérios de relato de casos de coronavírus estabelecidos pelo governo para conseguir uma gestão mais eficiente das informações sobre o impacto da Covid-19.

O governo espanhol unificou ontem o procedimento de informação regional sobre infecções, mortes e altas desde o início da pandemia, que será mais detalhado e procederá à revisão e correção dos dados.

Dentro desse novo procedimento, as comunidades autônomas espanholas notificaram hoje 1.194 pessoas com anticorpos positivos, mas sem sintomas no momento do teste, portanto não é possível estabelecer o momento da infecção ou se sofreram ou não a doença, explicou o ministério.

Madrid continua sendo a região mais afetada, com 52.946 infectados, 7.132 mortos e 30.475 curados, seguida pela Catalunha, com 39.943 casos, 3.879 óbitos e 13.275 pacientes recuperados.

10:00 – Cresce o número de infecções na Alemanha

De acordo com o Instituto Robert Koch, o número de casos confirmados de coronavírus na Alemanha aumentou em 3.609 em relação à sexta-feira. Com isso, o total de infecções no país europeu chegou a 137.439.

Já foram registradas 242 mortes nas últimas 24 horas, com  o número total de óbitos chegando a 4.110. O número de curados chegou a 85.400.

9:15 – OMS diz que não há certeza sobre imunidade após contágio de coronavírus

Nesta semana, os relatos da Coreia do Sul de que pacientes que eram considerados curados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) testaram novamente positivo reacenderam a dúvida sobre a imunidade de infectados que se curam da covid-19. A Organização Mundial da Saúde reconheceu que ainda não há uma resposta clara para essa questão.

Segundo a OMS, não é possível dizer com certeza que a presença de anticorpos contra o novo coronavírus fornece uma proteção completa contra uma segunda infecção. "Nós não sabemos", disse o diretor-executivo do programa de emergências da organização, Mike Ryan. 

Leia a notícia completa

7:40 – Rainha Elizabeth cancela tradicional celebração de seu aniversário

Devido ao coronavírus, a rainha Elizabeth 2ª cancelou a salva de tiros programada para celebrar seu aniversário de 94 anos na próxima terça-feira. Segundo a emissora ITV, a monarca não achou a saudação apropriada em meio à pandemia.

Rainha Elizabeth 2ª
Rainha completa 94 anos na terça-feiraFoto: picture-alliance/AP Photo/Buckingham Palace

Essa foi a primeira vez que a Elizabeth 2ª pede o cancelamento do ato durante os 68 anos de reinado. A salva de tiros em Londres é usada pela família real para marcar ocasiões especiais, como nascimentos e aniversários.

7:00 – Mais da metade da população mundial está confinada

Mais de 4,5 bilhões de pessoas pelo mundo, mais da metade da população do planeta, está confinada em suas casas devido a medidas de isolamento social impostas em diversos países para conter o avanço da pandemia de covid-19.

O número de casos registrados no mundo ultrapassou 2,23 milhões e o de mortes em decorrência da infecção chegou a 151.657.

6:45 – EUA registram mais de 700 mil casos e estados americanos flexibilizam medidas restritivas

Os Estados Unidos registraram mais de 700 mil casos da covid-19, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. O país, que é desde o final de março o mais atingido do mundo pela pandemia, conta agora com 700.282 infecções e 36.773 mortos. 

Os Estados Unidos são o país com o mais elevado número de mortos causado pela doença respiratória, à frente da Itália (mais de 22 mil mortos), da Espanha (mais de 19 mil mortos) e de França (mais de 18 mil mortos). 

O Presidente americano, Donald Trump, que manifestou o desejo de regressar rapidamente à campanha para a eleição presidencial de novembro, depois de ter considerado que o país " pico de casos" no país tinha provavelmente passado.

Alguns estados americanos, governados por republicanos, começaram a flexibilizar as medidas restritivas impostas para conter o avanço da pandemia. A Flórida autorizou municípios a reabrir praias e parques. O Texas disse que estabelecimentos comerciais podem retomar as vendas nas calçadas. Em Minnesota, foram liberadas as atividades ao ar livre e em Vermont as restrições foram reduzidas para construtoras.

6:00 - O que está em jogo na suspensão do aval de sindicatos a acordos trabalhistas

O governo Jair Bolsonaro obteve nesta sexta-feira (17/04) uma vitória no Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou o uso de acordos individuais entre patrão e empregado, sem participação de sindicatos, para reduzir salários e jornadas de quem ganha até três salários mínimos (3.135 reais) durante o estado de calamidade pública provocado pela pandemia da covid-19.

A regra está na medida provisória 936, de 1º de abril, que criou o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda — iniciativa do governo para tentar manter empregados funcionários de empresas que viram seu faturamento cair durante o isolamento social. A medida tem validade de 120 dias e precisa ser aprovada pelo Congresso para seguir em vigor após esse prazo.

A Constituição Federal determina que salários só podem ser reduzidos por meio de acordo ou convenção coletiva. O governo argumenta, porém, essa exigência atrasaria a celebração dos acordos, com prejuízo para os trabalhadores, que correriam risco de serem demitidos.

Leia a matéria completa

5:30 – China mantém tendência de baixa em novos casos confirmados de coronavírus

A China confirmou mais 27 casos de covid-19 neste sábado,17 deles procedentes do exterior, mais que os 26 contágios contabilizados no dia anterior, informou a Comissão Nacional de Saúde.

Desta forma, o país mantém a redução de casos "importados" que se iniciou na terça-feira, após uma alta significativa devido à volta de cidadãos chineses que estavam na Rússia.

Nenhuma morte foi contabilizada, mas o governo adicionou cinco novos casos suspeitos, todos importados: dois da cidade de Xangai e dois de Heilongjiang.

Na província de Hubei, onde começou a pandemia, não foram detectados novos contágios. Na capital da província, sete pacientes receberam alta e nenhuma morte foi registrada. Ainda há 122 casos de Covid-19 ativos em Hubei, todos em Wuhan, e 27 deles em estado grave.

Os infectados "ativos" no país são 1.058, com 85 em estado grave. Do total de 82.719 casos registrados desde o início da pandemia, 77.029 receberam alta e 4.632 morreram.

5:00 – Mortes por covid-19 passam de mil na África

O número de mortes provocadas pela covid-19 em África passou de mil nas últimas horas. O continente tem mais de 20 mil casos registados em 52 países.

Segundo o boletim do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da União Africana, nas últimas 24 horas, o número de mortes registadas subiu de 961 para 1.016, enquanto as infeções aumentaram de 18.333 para 19.895. O número de pacientes recuperados passou de 4.352 para 4.642.

O norte de África é a região mais afetada pela covid-19 com 8.746 casos. A África do Sul registra o maior número de infecções, e a Argélia o maior de mortos.

Resumo dos principais acontecimentos de sexta-feira (17/04):

  • Brasil tem novo recorde diário de mortes, e total passa de 2 mil
  • Total de mortes em Wuhan aumenta em ao menos 50%
  • Epidemia na Alemanha se tornou "controlável", diz ministro
  • Em posse de Teich, Bolsonaro insiste em "reabertura da economia"
  •  São Paulo prolonga quarentena até 10 de maio
  • Diretor da OMS agradece a Mandetta por seu "serviço ao povo"
  • FMI apela por bilhões de dólares em ajuda internacional para a África

______________

A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube 
App | Instagram | Newsletter