Ataque americano a base aérea síria
Após ameaça do presidente Donald Trump, Estados Unidos bombardeiam base aérea da Síria em reação a suposto ataque químico do regime Assad.
59 mísseis de cruzeiro
Na madrugada desta sexta-feira (07/04), os Estados Unidos bombardearam uma base aérea na Síria com 59 mísseis guiados, em retaliação a um suposto ataque com gás tóxico na terça-feira. De acordo com ativistas, quatro soldados sírios teriam morrido, e a base foi quase completamente destruída.
Base no mar Mediterrâneo
Os mísseis de cruzeiro do tipo Tomahawk foram disparados dos navios de guerra USS Porter e USS Ross, estacionados no Mar Mediterrâneo. Foi a primeira vez que os EUA atacaram tropas do governo sírio nos seis anos da guerra civil no país. Até então, o país havia concentrado esforços em combater a organização jihadista "Estado Islâmico" (EI).
Alvo dos bombardeios
Antes do ataque com 59 mísseis de precisão Tomahawk, a base aérea de Shayrat era assim. Segundo o presidente Donald Trump, dessa base saíram os aviões responsáveis pelo ataque químico de terça-feira, que deixou dezenas de mortos. Os alvos teriam sido aviões e pistas de pouso e decolagem.
No leste da Síria
A base aérea fica nas proximidades de Homs, um dos primeiros focos da guerra civil contra o regime do presidente Bashar al-Assad.
Revés de Trump
A ação militar representa uma reviravolta na posição dos Estados Unidos no conflito na Síria. Depois de um ataque com armas químicas muito mais amplo, com centenas de mortos em agosto de 2013, pelo qual as tropas do governo também foram responsabilizadas, o então presidente Barack Obama apelara insistentemente contra uma retaliação a Assad.
Ameaça ao Conselho de Segurança
"Se as Nações Unidas violarem continuamente sua obrigação de reação coletiva, somos obrigados a tomar nossas próprias medidas", disse a embaixadora dos EUA, Nikki Haley, no Conselho de Segurança da ONU, exibindo imagens de vítimas do gás letal. Por seu lado, Moscou advertiu contra uma condenação precipitada.
Ataque intencional ou acidente?
Na terça-feira, durante um bombardeio de um bairro da cidade de Khan Cheikhoun, na província de Idlib, foi liberado o gás tóxico, causando a morte de mais de 80 pessoas. Quem é o responsável? A liderança síria? Ou os próprios rebeldes, para acusar os sírios? Não há provas da autoria.