Barrichello é favorito dos usuários brasileiros da DW-WORLD
24 de março de 2002A Ferrari deu prosseguimento aos testes do seu novo carro no autódromo de Barcelona, nesta quinta-feira (21). Tanto o campeão mundial Michael Schumacher, como o seu colega de equipe Rubens Barrichello estão presentes no circuito espanhol desde o início da semana, para participar dos testes. Já na terça-feira, Rubinho dera 87 voltas no autódromo, correndo uma distância equivalente a mais de 411 quilômetros. A maratona foi repetida na quarta-feira.
Michael Schumacher iniciou seus testes nesta quinta-feira, correndo 56 voltas apenas no período da manhã. Ele conseguiu superar as marcas estabelecidas por Barrichello. Ambos elogiaram o novo F2002, afirmando terem tido excelente impressão do novo carro da Ferrari. Contudo, a direção da escuderia ainda não decidiu se o F2002 estreará ou não no Grande Prêmio do Brasil, no dia 31 de março. Somente depois de concluídos os testes de Michael Schumacher é que será tomada uma decisão.
Rubinho é o predileto
O novo carro da Ferrari tem uma importância especial para Rubens Barrichello, a fim de que ele possa fazer jus às expectativas da torcida brasileira. Pois, dos 934 participantes da enquete feita por DW-WORLD – com a pergunta "Quem será o campeão mundial de Fórmula-1 em 2002?" –, 557 responderam que será Rubens Barrichello (59,6%).
Em segundo lugar na preferência dos brasileiros ficou o colombiano Juan Pablo Montoya, da escudeira Williams-BMW: com 16,5% (154 votos).
Somente depois dos dois latino-americanos é que vem o tetracampeão mundial Michael Schumacher com 14,9% (139 votos), a uma distância considerável do seu irmão Ralf Schumacher (escuderia Williams-BMW) que teve a preferência de 62 participantes da enquete (6,6%).
A grande surpresa foi o experiente David Coulthard (McLaren-Mercedes), que não consegue convencer mais que 2,4% dos participantes da enquete (22 votos).
Críticas a novos regulamentos
O novo regulamento decidido pela FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e que prevê apenas um motor por corrida para cada piloto, começa a ser criticado, especialmente pelas grandes escuderias. A nova regra deverá entrar em vigor a partir da temporada de 2004. No caso de uma troca do motor após os treinamentos ou as voltas de classificação, a posição de largada do piloto passa para dez lugares atrás, como punição.
As críticas referem-se sobretudo à falta de esclarecimento dos detalhes. Por exemplo: a partir de que ponto um conserto no motor será considerado uma troca a ser punida? Patrick Head, da Williams-BMW, é um dos críticos da medida: "Não acho que a idéia seja boa. Mas acho que não faz diferença, pois o status quo não sofrerá modificação. As equipes boas continuarão à frente."
Uma outra medida adotada pela FIA já entrará em vigor no GP do Brasil: qualquer piloto que provocar um acidente, será punido na corrida seguinte, largando dez lugares atrás da classificação conseguida.