1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Belarus enviará mais tropas à fronteira com a Ucrânia

2 de março de 2022

Presidente Alexander Lukashenko, que é aliado de Putin, garantiu, porém, que seu país não participará da ofensiva russa na Ucrânia. "Esse não é o nosso trabalho", afirmou. Acompanhe as últimas notícias.

https://p.dw.com/p/47l3z
Foto mostra uma rua com muito entulho. É possível ver dois carros destruídos e um prédio destruído.
Ucrânia teme que Belarus comece a apoiar com as próprias tropas a ofensiva russaFoto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
  • Rússia afirma que atacará alvos em Kiev e pede que moradores deixem suas casas
  • Zelenski afirma que bombardeio de Kharkiv foi ato de "terror"
  • Chefe da diplomacia da UE diz que houve violação das leis da guerra em Kharkiv
  • Forte explosão destrói prédio da administração local de Kharkiv
  • Polônia já recebeu mais de 350 mil refugiados
  • China começa a tirar seus cidadãos da Ucrânia
  • ONU confirma mais de 100 civis mortos na Ucrânia
  • Tenista ucraniana se recusa a jogar contra russas e belarussas
  • Austrália enviará 50 milhões de dólares em artigos militares à Ucrânia
  • Espanha anuncia regularização de todos os ucranianos que vivem no país
  • Imagens de satélite mostram enorme comboio russo se dirigindo a Kiev
  • Torre de televisão de Kiev é atacada
  • Ministros do Exterior da Alemanha, França e Polônia criticam Rússia
  • União Europeia bane meios de comunicação estatais russos
  • Canadá fecha portos para navios russos
  • Apple interrompe vendas de produtos na Rússia
  • Em protesto, diplomatas ignoram discurso russo na ONU
  • Embaixador russo na ONU não vê "desejo da Ucrânia" para solucionar conflito
  • Bélgica fecha embaixada em Kiev
  • Biden anuncia fechamento do espaço aéreo americano para aeronaves russas

As atualizações estão no horário de Brasília (para atualizar, pressione Ctrl+F5)

23:25 – Biden anuncia fechamento do espaço aéreo americano para aeronaves russas

O presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira o fechamento do espaço aéreo americano para "todos os voos russos". O anúncio foi feito em seu discurso do Estado da União no Congresso. O objetivo é "isolar ainda mais a Rússia", segundo Biden.

Antes dos EUA, a União Europeia e o Canadá já haviam proibido os aviões russos de sobrevoar, decolar e pousar em seu território. Em retaliação, Moscou fechou o espaço aéreo russo para várias companhias aéreas ocidentais. 

22:22 – Belarus enviará mais tropas à fronteira com a Ucrânia

O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, ordenou que mais tropas fossem enviadas para a fronteira com a Ucrânia. Em uma reunião do Conselho de Segurança do país, ele disse que "cinco grupos de batalhões táticos" e de "proteção" serão deslocados para a região de fronteira no sul, informou a agência estatal de notícias Belta.

Essas unidades geralmente consistem em centenas de soldados com veículos blindados e artilharia. Helicópteros e aviões militares já estão estacionados nas regiões de Gomel, Baranovichi e Luninets. 

No entanto, Lukashenko, que é aliado do presidente russo, Vladimir Putin, garantiu que seu país não participará da ofensiva russa na Ucrânia. "Esse não é o nosso trabalho", afirmou. 

Nesta terça-feira, o Ministério da Defesa da Ucrânia advertiu que o exército de Belarus pode se juntar em breve à invasão iniciada pela Rússia.

"Belarus, como satélite da Rússia, acolhe em seu território tropas e armamento do inimigo. É provável que a partir de agora possa apoiar os invasores russos na guerra russo-ucraniana e ajudar a alcançar os objetivos dos ocupantes", diz o comunicado.

A pasta acrescentou que, desde 24 de fevereiro, quando a Rússia atacou a Ucrânia, foram efetuados ataques sistemáticos de mísseis a instalações militares e civis a partir do território de Belarus.

"Hoje observa-se que as tropas bielarussas foram colocadas em alerta e estão concentradas em regiões muito próximas à fronteira ucraniana", afirma a declaração militar.

Segundo os serviços secretos militares ucranianos, nas últimas 24 horas foram detectadas "atividades significativas" de aviação e filas de veículos que transportam mantimentos e alimentos perto das cidades belarussas de Baranovichy, Lyakhavichy e Pinsk, esta última a cerca de 20 quilômetros da fronteira ucraniana. 

21:57 – Ministro diz que Ucrânia receberá armas que permitirão "derrotar o agressor"

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou que o país receberá armas que permitirão derrotar o agressor, em mensagem de vídeo divulgada no Facebook.

"Neste momento, enquanto falamos, estão sendo enviadas armas para a Ucrânia. Armas dos nossos amigos, que nos permitirão defender o nosso Estado, derrotar o agressor e expulsá-lo da nossa terra", disse, sem especificar a origem da ajuda militar.

O comandante-chefe das Forças Armadas ucranianas, Valeri Zaluzhnyi, comentou que a resistência obriga as tropas russas a criar reservas para poderem continuar a ofensiva.

"O inimigo perdeu a iniciativa tática e reduziu o ritmo do seu avanço", analisou Zaluzhnyi, que acusou as tropas russas de "crimes de guerra" pelos ataques com mísseis contra cidades ucranianas. 

(EFE)

21:03 – Na ONU, Baerbock destaca "guerra agressiva" da Rússia:

Ao destacar a situação de milhões de ucranianos que buscam abrigo ou se refugiam em países vizinhos, a ministra alemã do Exterior, Annalena Baerbock, disse que isso só está acontecendo porque a Rússia está "protagonizando uma guerra agressiva". Baerbock teceu o comentário quando se dirigia à Assembléia Geral da ONU, em Nova York, na noite desta terça-feira.

20:48 – Biden diz que Putin subestimou o Ocidente
Antes do discurso programado para a noite desta terça-feira, na ONU, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, indicou que a Rússia subestimou as possíveis respostas ocidentais à decisão de invadir a Ucrânia.

"A guerra de Putin foi premeditada e sem motivos", afirmou Biden, que concluiu dizendo que o presidente russo pensou que "poderia nos dividir. Putin estava errado. Nós estávamos prontos".

20:27 – UE e EUA discutem fechamento ainda maior de espaço aéreo a russos

Depois de a União Europeia e o Canadá fecharem seus espaços aéreos para aeronaves e jatos russos, os parceiros ocidentais discutem uma expansão dessa medida.

Companhias aéreas russas já enfrentam bloqueios de larga escala em corredores de voos de leste a oeste, depois que a União Europeia passou a aplicar a restrição. Washington não descarta também colocar as mesmas medidas em prática.

(Reuters)

20:12 – Bélgica fecha embaixada em Kiev

Em meio à invasão da Ucrânia pela Rússia, a Bélgica fechou sua embaixada na capital Kiev. Em um post no Twitter na noite desta terça-feira (01/03), o ministério das Relações Exteriores belga alegou mudanças em relação a questões de segurança.

Os funcionários da embaixada já deixaram a Ucrânia, e o apoio consular aos belgas que estão no país continuará sendo executado até a fronteira com países vizinhos.

(dpa)

19:08 – Embaixador russo na ONU não vê "desejo da Ucrânia" para solucionar conflito

Em entrevista a um canal de televisão libanês, o embaixador russo da ONU em Genebra, Gennady Gatilov, disse que não vê "nenhum desejo por parte de Ucrânia" para buscar uma soluçãoembaixa legítima e equilibrada para os problemas entre os dois países.

Gatilov disse que a Rússia "apóia a diplomacia baseada no respeito e igualdade de posições entre todos os países", mas que, por enquanto, não consegue perceber isso [por parte da Ucrânia], segundo noticiou a agência de notícias russa RIA.

Ele também disse que chegou a hora de remover as armas nucleares de países da Europa Ocidental e Central.

Além da Rússia, as outras potências nucleares europeias são França e Grã-Bretanha, que integram a OTAN junto com os Estados Unidos Estados.

(Reuters)

19:00 – Em protesto, diplomatas ignoram discurso russo na ONU

Mais de 100 diplomatas deixaram a sala onde estava sendo realizada a Conferência sobre o Desarmamento da ONU durante a fala do ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, nesta terça-feira.

A delegação brasileira permaneceu no local para ouvir o discurso, que foi transmitido por videoconferência.

18:45 – Apple interrompe vendas de produtos na Rússia

A Apple anunciou que vai interromper as vendas de seus produtos na Rússia – entre eles, os populares iPhones, computadores e acessórios.

Desta forma, a Apple é mais uma empresa estrangeira a anunciar a saída do mercado russo após a invasão russa à Ucrânia. Google e Harley-Davidson já haviam se retirado da Rússia. Também nesta terça-feira, duas das maiores companhias de transportes marítimos do mundo, a MSC e a Maersk, suspenderam os serviços na Rússia, aprofundando o isolamento do país. 

Em um comunicado, a Apple disse que está "profundamente preocupada com a invasão russa de Ucrânia e está ao lado de todas as pessoas que estão sofrendo em conseqüência da violência".

(Reuters)

18:00 – Canadá fecha portos para navios russos

Em resposta à invasão russa na Ucrânia, o Canadá vai fechar seus portos para navios russos nesta semana, informou nesta terça-feira (01/03) o ministro dos Transportes do país, Omar Alghabra.

O Canadá já havia divulgado a aplicação de sanções como o fechamento do espaço aéreo para aeronaves russas e transações financeiras do Banco Central da Rússia.

"A Rússia deve ser responsabilizada pela invasão na Ucrânia. Hoje, estamos tomando medidas para fechar águas e portos canadenses para navios de propriedade russa ou registrados como tal. Vamos seguir tomando medidas para nos posicionarmos em favor da Ucrânia", declarou Alghabra.

Nesta segunda-feira, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, proibiu as importações de petróleo da Rússia.

(Reuters)

16:55 – União Europeia bane meios de comunicação estatais russos

A União Europeia confirmou nesta terça-feira o banimento de meios de comunicação estatais russos. Desta forma, as redes RT e Sputnik estão proibidas de realizarem transmissões nos países do bloco. 

A sanção entra em vigor nesta quarta-feira (02/03), assim que for publicado o jornal oficial da UE.

(AFP)

15:45 – Triângulo de Weimar: ministros do Exterior criticam Rússia

Em um encontro nesta terça-feira (01/03), em Lodz, na Polônia, os ministros do Exterior da Alemanha, da França e da Polônia condenaram os ataques russos em várias regiões do território ucraniano. Annalena Baerbock, Jean-Yves Le Drian e Zbigniew Rau também reforçaram que apoiam a construção de laços políticos e econômicos da Ucrânia com a União Europeia.

Em conjunto, Baerbock, Le Drian e Rau divulgaram um comunicado no qual dizem que "nós, os ministros do Exterior da Alemanha, França e Polônia condenamos com as mais fortes palavras a invasão injustificada da Ucrânia pelas forças armadas da Federação Russa em uma flagrante violação da Carta das Nações Unidas. Também condenamos o envolvimento de Belarus nessa agressão e apelamos a Minsk para que cumpra suas obrigações internacionais". 

(Reuters, dpa)

14:23 – Scholz reitera apoio a Zelenski

O chanceler federal alemão, Olaf Scholz, conversou por telefone com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, e reiterou seu apoio à Ucrânia.

Segundo seu porta-voz, o chanceler voltou a condenar nos termos mais fortes a agressão russa ao país. Zelenski informou Scholz sobre os ataques russos em várias frentes.

O líder alemão, por sua vez, informou ao ucraniano as várias formas de apoio que a Alemanha vem dando à Ucrânia, assim como as inúmeras expressões de solidariedade dos cidadãos alemães.

Zelenski agradeceu ao apoio dado pela Alemanha e pela Europa durante a crise, informou o porta-voz Steffen Hebestreit, em Berlim, sem fornecer maiores detalhes.

13:52 – Torre de televisão de Kiev é atacada

A agência ucraniana de notícias Unian informou que a torre de televisão de Kiev foi alvo de um ataque. Imagens mostram uma coluna de fumaça próximo ao local. Segundo as informações, a torre teria sido atingida por dois mísseis. 

O Ministério ucraniano da Defesa confirmou o ataque e informou que alguns canais não poderão transmitir por algum tempo, O órgão alertou que o inimigo poderá se aproveitar para espalhar informações falsas, no intuito de desestabilizar a situação. 

Segundo relatos, ao menos cinco pessoas morreram no ataque, e outras cinco ficaram feridas. A torre é localizada próximo ao memorial do massacre de judeus ucranianos pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

Sirenes de alerta voltaram a soar na capital ucraniana durante a tarde. O prefeito, Vitali Klitschko, disse que a situação é ameaçadora. "O inimigo quer conquistar o coração de nosso país. Mas, nós vamos lutar e não desistiremos de Kiev", escreveu em mensagem no Telegram.

12:18 – UE promete 500 milhões de euros em ajuda humantária

A União Europeia prometeu enviar ao menos 500 milhões de euros em ajuda humanitária à Ucrânia e para os refugiados que tiveram de fugir para os países vizinhos, informou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von de Leyen. 

No Parlamento Europeu, os líderes do bloco das 27 nações acusaram a Rússia de "terrorismo geopolítico". Von der Leyen disse que este é um "momento da verdade para a Europa". "O destino da Ucrânia está em risco, mas nosso próprio destino também está em jogo", ressaltou.

"Não é somente a Ucrânia que está sob ataque", observou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. "As leis internacionais, a ordem internacional baseada na lei, a democracia e a dignidade humana também estão sob ataque". "Isso é pura e simplesmente terrorismo geopolítico".

Em mensagem ao Parlamento Europeu, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, pediu que a União Europeia dê garantias de que está do lado da Ucrânia. "Provem que estão conosco. Provem que não nos abandonarão. Provem que são verdadeiros europeus, e então, a vida prevalecerá sobre a morte e a luz derrota a escuridão", afirmou.

10:50 – Rússia afirma que atacará alvos em Kiev e pede que moradores deixem suas casas

Um porta-voz do Ministro da Defesa russo afirmou que haverá um ataque contra diversos alvos da infraestrutura dos serviços de segurança em Kiev e pediu que os moradores de regiões próximas deixem suas casas.

"Pedimos aos moradores de Kiev que moram próximo de centros de ligação que deixei as suas casas", disse o porta-voz, Igor Konashenkov.

Mais cedo, o governo ucraniano já havia alertado que forças russas estavam preparando um ataque pesado contra Kiev. Além dos ataques aéreos, há um extenso comboio militar russo se movendo em direção à capital da Ucrânia.

10:20 - Zelenski: Bombardeio de Kharkiv foi ato de "terror"

O bombardeio de alvos civis em Kharkiv, incluindo a praça central da cidade e o prédio da administração municipal, foi um ato "evidente e mal-disfarçado terror", afirmou o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski. "Ninguém irá perdoar. Ninguém irá esquecer. Este ataque em Kharkiv é um crime de guerra."

Foi a primeira vez que os militares russos atingiram o centro da cidade, que é a segunda mais populosa da Ucrânia e já estava sob ataque há alguns dias em seus bairros residenciais.

O bombardeio da praça central atingiu também uma instalação provisória que havia sido erguida para receber doações para os voluntários que decidiram se juntar à defesa da Ucrânia. Nos últimos dias, seguranças voluntários estavam ocupando o prédio da administração como parte desses esforços – há receio de que alguns deles estejam entre os mortos.

Segundo um assessor do Ministro do Interior ucraniano, pelo menos dez pessoas morreram e 35 ficaram feridas no ataque no centro da cidade.

09:45 – UE: Bombardeio em Kharkiv viola as leis da guerra 

O chefe da diplomacia externa da União Europeia, Josep Borrell, afirmou nesta terça-feira (01/03) que o bombardeio de alvos civis em Kharkiv, incluindo a praça central da cidade e o prédio da administração local, viola as leis da guerra.

"O bombardeio de infraestruturas civis ontem em Kharkiv viola as leis da guerra. A União Europeia mantém seu firme apoio ao lado da Ucrânia nestes momentos dramáticos", afirmou Borrell no Twitter.

Kharkiv é a segunda cidade mais populosa da Ucrânia, com cerca de 1,5 milhões de habitantes. Segundo um assessor do Ministro do Interior ucraniano, pelo menos dez pessoas morreram e 35 ficaram feridas no ataque no centro da cidade.

07:50 – Guerra já deixa mais de 100 civis mortos e 400 feridos, segundo ONU

A ONU afirmou nesta terça-feira que a guerra na Ucrânia já deixou, pelo menos, 136 civis mortos, incluindo 13 crianças, e 400 feridos. "O número real provavelmente é muito maior", acrescentou Liz Throssell, porta-voz do escritório de direitos humanos das Nações Unidas.

Segundo Throssell, a maioria das vítimas, 253, se encontrava em Donetsk e Lugansk.

Diante da guerra, a ONU ampliou as atividades do Programa Mundial de Alimentos na Ucrânia, onde estima oferecer ajuda a até 3,1 milhões de pessoas.

07:11 – Filarmônica de Munique demite regente russo

A Filarmônica de Munique demitiu nesta terça-feira o regente russo Valery Gergiev, após ele ter ignorado os apelos do prefeito de Munique, Dieter Reiter, para condenar a invasão da Ucrânia. O maestro é próximo do presidente russo, Vladimir Putin.

Apesar da ligação do regente com o Kremlin, Reiter esperava que Gergiev se distanciasse "de forma clara" da guerra travada por Putin. "Esperava que ele reconsiderasse sua avaliação positiva do governo russo, mas ele não fez isso", afirmou o prefeito.

Gergiev, de 68 anos, comandava a Filarmônica de Munique desde 2015.

06:40 – Ofensiva russa deixa Mariupol sem energia elétrica

A cidade de Mariupol, a segunda maior do Donbass, no leste da Ucrânia, ficou sem eletricidade após uma ofensiva russa, informou o governador da região de Donetsk, Pavlo Kirilenko. Segundo ele, a linha de energia foi cortada.

"Mariupol e Volnovakha são nossas! Ambas as cidades estão sob pressão, mas estão resistindo", escreveu Kirilenko numa mensagem publicada na sua conta no Facebook.

Com cerca de 500 mil habitantes, Mariupol está sob ataque desde o início da invasão russa na semana passada. Tanto Mariupol quanto Volnovakha estão localizadas entre as regiões ocupadas por separatistas e a península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.

Residências destruídas em Mariupol
Residências destruídas em Mariupol. Cidade está sob ataque desde o início da ofensiva russaFoto: Sergei Grits/AP/picture alliance

06:17 – Maersk suspende transporte de contêineres de e para a Rússia

O grupo dinamarquês de logística Maersk suspendeu temporariamente todo o transporte de contêineres de e para a Rússia em respostas às sanções aplicadas pelo Ocidente contra Moscou devido à invasão na Ucrânia.

Outros grupos de logística como a Ocean Network Express (ONE), a Hapag Lloyd e a MSC já haviam anunciado decisões semelhantes.

Segundo a Maersk, a suspensão abrange todos os portos russos e não inclui alimentos, suprimentos médicos e humanitários. O grupo opera rotas de transporte para São Petersburgo e Kaliningrado, no Mar Báltico, Novorossiysk, no Mar Negro, além de Vladivostok e Vostochny, na costa leste da Rússia.

A Maersk possui cerca de 500 funcionários na Rússia. Na semana passada, a empresa suspendeu temporariamente todas as escalas na Ucrânia, onde possui 60 funcionários em Odessa.

06:00 – YouTube bloqueia os canais de RT e Sputnik na Europa

O YouTube anunciou nesta terça-feira o bloqueio na Europa dos canais russos RT e Sputnik devido à guerra na Ucrânia. A decisão da plataforma, que pertence ao grupo Google, segue uma ação semelhante ao Facebook que havia restringido na União Europeia o acesso aos perfis da emissora e agência de notícias. Já o Twitter também anunciou que colocará o aviso de conteúdo de mídia controlada pelo governo russo nas postagens dos dois grupos, além de reduzir a visibilidade dos canais.

04:45 – Forte explosão em Kharkiv

Uma forte explosão foi registrada nesta terça-feira na cidade de Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia. Um vídeo divulgado nas redes sociais e compartilhado pelo jornal ucraniano The Kyiv Independent mostra um prédio administrativo sendo atingido no centro da cidade.

Tanques e veículos blindados russos podem ser vistos por toda a cidade, informou o prefeito, Igor Terekhov, à mídia ucraniana. 

04:12 – Polônia já recebeu mais de 350 mil refugiados

Desde a invasão russa na Ucrânia, a Polônia já recebeu cerca de 350.000 pessoas, informou o vice-ministro do Interior polonês, Maciej Wasik, em entrevista a uma rádio local. 

Segundo ele, somente nas últimas 24 horas, 100.000 pessoas cruzaram a fronteira.

03:44 –​​​​​ China começa a ecavuar seus cidadãos da Ucrânia

A China começou a evacuar seus cidadãos da Ucrânia. Cerca de 600 estudantes chineses foram retirados de Kiev e da cidade portuária de Odessa, no sul, nesta segunda-feira, informou o jornal estatal Global Times, citando a embaixada chinesa na capital ucraniana.

De acordo com o jornal, eles viajaram para a Moldávia de ônibus. Outros 1.000 cidadãos chineses devem deixar a Ucrânia para a Polônia e a Eslováquia nesta terça-feira.

Segundo a China, cerca de 6.000 cidadãos chineses estão na Ucrânia a trabalho ou a estudo.

03:40  – Kiev enfrenta desabastecimento

Na capital ucraniana, Kiev, a situação do abastecimento está cada vez pior, informou o correspondente na Ucrânia da rede de televisão austríaca ORF. 

"O número de supermercados está diminuindo. A maioria das farmácias no centro também está fechada, assim como toda a vida comercial no centro", disse Christian Wehrschütz em entrevista à rede de televisão alemã ARD nesta terça-feira. 

"As pessoas compram o que ainda há". A reposição dificilmente chega. "A situação do fornecimento será completamente catastrófica em poucos dias", afirmou Wehrschütz.

03:20 – Rússia aproxima mais tropas do leste da Europa

De acordo com a agência de notícias Interfax, a Rússia está movendo tropas do extremo leste do país para mais perto da Europa. As unidades militares realizarão exercícios na província de Astrakhan, no sudoeste, na fronteira das partes asiática e europeia do país, segundo a agência, que citou uma fonte do comando militar. 

As tropas teriam como objetivo praticar principalmente a movimentação de unidades militares por longas distâncias.

02:45 – ONU confirma mais de 100 civis mortos na guerra na Ucrânia

A chefe de direitos humanos da ONU, Michelle Bachelet, confirmou a morte de 102 civis na guerra na Ucrânia, incluindo sete crianças, desde que a invasão russa começou na quinta-feira passada. 

Centenas de outros ficaram feridos -  e os números fornecidos provavelmente foram subestimados.  

01:53 – Tenista ucraniana se recusa a jogar contra russas e belarussas

A ucraniana Elina Svitolina, número 15 no ranking mundial da Associação de Tênis Feminino (WTA, na sigla em inglês), anunciou que não jogará contra tenistas russas e belarussas em protesto contra a invasão da Rússia à Ucrânia, que teria contado com o apoio de autoridades de Belarus.

"Gostaria de anunciar que amanhã [terça-feira] não jogarei em Monterrey e não disputarei nenhuma partida contra tenistas russas e belarussas", declarou à agencia ucraniana Ukrinform.

A tenista alegou que "a situação atual requer uma posição clara" da WTA, da Associação de Tenistas Profissionais (ATP) e da Federação Internacional de Tênis (ITF).

"Portanto, nós, ucranianos, solicitamos que sigam as recomendações do Comitê Olímpico Internacional (COI) e admitam os atletas russos e belarussos apenas como atletas neutros", argumentou.

Svitolina deixou claro que não culpa os atletas russos pela agressão ordenada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin.

"Eles não são responsáveis pela invasão à nossa pátria", frisou, ao agradecer aos atletas russos e belarussos "que se opuseram valentemente à guerra". 

Tenista durante um jogo
Elina Svitolina comunicou que não jogará mais contra russasFoto: Seth Wenig/AP Photo/picture alliance

01:10 – Austrália enviará 50 milhões de dólares em armamento à Ucrânia

 A Austrália anunciou nesta terça-feira que vai fornecer à Ucrânia 50 milhões de dólares em mísseis, munições e outros materiais militares para ajudar no combate aos invasores russos. 

O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, disse que não detalharia o material a ser enviado para Ucrânia "para não dar ao governo russo um aviso sobre o que irá na sua direção". 

00:29 – Espanha anuncia regularização de todos os ucranianos que vivem no país

O presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, anunciou nesta segunda-feira a regularização de todos os ucranianos que vivem no país para que possam trabalhar legalmente e ter acesso às políticas sociais.

Sánchez, em entrevista à Televisión Española, lembrou que cerca de 100 mil ucranianos vivem na Espanha e destacou que o governo vai regularizar a sua situação.

"Vamos tomar a decisão de estender e tomar as medidas para que possam viver legalmente no nosso país, para que possam trabalhar legalmente, para que possam ter acesso à educação, saúde e políticas sociais como qualquer outro cidadão", explicou.

Ele também se dirigiu aos mais de 70 mil russos que vivem na Espanha. "Não temos nada contra a Rússia, contra seu povo, que sofre justamente a repressão e um regime absolutamente autoritário há mais de 20 anos nas mãos de Putin", acrescentou.

00:22 – Imagens de satélite mostram comboio militar russo se dirigindo a Kiev

Imagens de satélite mostram um extenso comboio militar russo, ao longo de mais de 60 quilômetros, a noroeste de Kiev, informou na noite desta segunda-feira a empresa americana de imagens de satélite Maxar.

O comboio conta com veículos blindados, tanques, artilharia e veículos de apoio e estava a cerca de 25 quilômetros da capital ucrania, se movendo lentamente. 

Segundo a Maxar, "alguns dos veículos estão muito afastados, e noutras partes do comboio o equipamento militar está posicionado a dois ou três metros de distância". 

A empresa também revelou imagens de novos destacamentos de tropas, helicópteros de ataque e veículos terrestres, em Belarus, a menos de 30 quilômetros da fronteira com a Ucrânia.