BioFach 2006 traz novidades do Brasil
15 de fevereiro de 2006Nesta quinta-feira (16/02) começa em Nurembergue a BioFach, com a participação de empresas, entidades setoriais, cooperativas, associações de produtores e certificadoras que atuam no setor de produtos orgânicos em 12 Estados brasileiros. Além de produtos já tradicionalmente comercializados pelo Brasil no mercado internacional de orgânicos, novos itens nacionais foram incluídos à participação brasileira no evento. Palmito, açaí, cupuaçu, acerola e cacau estão entre eles.
A expectativa de negócios durante a feira é de US$ 20 milhões, valor que inclui a comercialização de outros produtos orgânicos, como frutas e legumes in natura e processados, sucos, geléias, doces, café, mate, chás, açúcar, soja, mel, castanhas, óleos, chocolates em pó, guaraná, cachaça, peixe, carne e barras de cereal. Todos esses produtos serão apresentados a empresários, especialistas, políticos e jornalistas que circularão nos mais de 70 mil metros quadrados da BioFach nos seus quatro dias de duração.
Estados envolvidos
Para esta edição da BioFach, que acontece todos os anos e conta com mais de dois mil expositores de 100 países, o Brasil estará representado com o que é produzido nos Estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Bahia, Ceará, Pará e Acre. São Paulo possui a maior delegação (nove representantes), seguido por Paraná, com oito representantes, e Rio Grande do Sul, com quatro.
A participação brasileira este ano visa reforçar a presença verde e amarela na maior e mais relevante feira do setor de orgânicos. Em 2005, ano em que o Brasil foi país-tema do evento, a participação foi recorde, com mais de 100 empresas.
A participação brasileira é coordenada pela APEX-Brasil (Agência de Promoção de Exportações e Investimentos). Além disso, conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Instituto Paraná de Desenvolvimento (IPD) e Sebrae.
Degustação de pratos brasileiros
Além da presença das empresas buscando fechar negócios com diversos países consumidores de orgânicos, o pavilhão do Brasil vai oferecer um pouco da culinária nacional. A chef Flávia Quaresma vai pelo segundo ano consecutivo a Nurembergue para preparar alguns pratos brasileiros para os visitantes.
Oportunidade
Para Juan Quirós, presidente da APEX-Brasil, esta é uma oportunidade única para o Brasil. "Segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC), o mercado global de produtos orgânicos ultrapassou os US$ 26 bilhões em 2004. Com criatividade, desenvolvendo itens inovadores e investindo fortemente na participação de eventos como este, o Brasil vem ocupando os espaços oferecidos e firmando sua posição no setor."