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Blatter diz que fica na presidência da Fifa até fevereiro

Alex Chaffer (fc)28 de setembro de 2015

Em reunião com sua equipe, cartola diz que não fez "nada de ilegal ou impróprio" e que está colaborando com investigações da Promotoria suíça. Presidente diz que permanecerá no cargo até as novas eleições na entidade.

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Foto: picture-alliance/dpa/E. Leanza

O atual presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse à sua equipe que vai permanecer no comando da organização até fevereiro de 2016, quando serão realizadas novas eleições na entidade. A informação foi divulgado nesta segunda-feira (28/09) pelo advogado de Blatter, Richard Cullen.

Segundo o comunicado, Blatter afirmou que não fez "nada de ilegal ou impróprio". Ele é alvo de uma investigação criminal do Ministério Público da Suíça por suspeitas de irregularidades administrativas na gestão da entidade.

"O presidente Blatter conversou hoje com o staff da Fifa e informou que ele estava cooperando com as autoridades. Ele reiterou que ele não fez nada ilegal ou impróprio e afirmou que permanecerá como presidente da Fifa", diz o documento escrito pelo advogado.

Os promotores acusam Blatter de ter feito um "pagamento desleal" de 2 milhões de francos suíços ao presidente da Uefa, Michel Platini. O pagamento por serviços prestados supostamente entre 1999 e 2002 teria sido realizado apenas em 2011.

"Ele explicou aos procuradores que o pagamento era uma compensação válida e nada mais, e que foi devidamente contabilizada pela Fifa, incluindo a retenção de tributos previdenciários", afirma a nota.

O comunicado diz que Blatter está colaborando com as autoridades suíças e que "não vai responder a mais perguntas nesse momento."

Blatter também é acusado de ter assinado um contrato desfavorável à Fifa com a União Caribenha de Futebol, presidida por Jack Warner, antigo vice-presidente da entidade e estreito colaborador do presidente.

Em meio a um escândalo de corrupção, Blatter, de 79 anos, anunciou em 2 de junho que renunciaria ao cargo, apenas quatro dias de ter sido reeleito para o quinto mandato.