Bombardeiros dos EUA sobrevoam Península da Coreia
11 de outubro de 2017Dois bombardeiros estratégicos B-1B dos Estados Unidos realizaram simulações de manobras militares sobre alvos terrestres com o apoio de dois caças F-15 da Força Aérea sul-coreana, disse nesta quarta-feira (11/10) um porta-voz do Ministério da Defesa da Coreia do Sul.
As aeronaves americanas entraram na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ) sul-coreana às 20h50 (8h50 horário de Brasília, na terça-feira) e executaram uma série de exercícios sobre o Mar do Japão (chamado de Mar do Leste nas duas Coreias).
Os dois bombardeiros e os dois caças sobrevoaram depois o território sul-coreano e realizaram outra rodada de simulações sobre o Mar Amarelo (Mar do Oeste nas duas Coreias).
Os B-1B americanos deixaram a ADIZ sul-coreana por volta das 23h30 (11h30 horário de Brasília, na terça-feira) antes de retornar para sua base, na ilha de Guam, segundo detalhou o porta-voz do ministério sul-coreano, explicando que se tratava de um "exercício regular" com motivações "dissuasivas".
O Pentágono enviou várias vezes este ano os B-1B para a Península da Coreia, em resposta aos seguidos testes balísticos executados por Pyongyang, que juntamente com as duras trocas de provocações entre os países, aumentaram a tensão na região a níveis inéditos desde o fim da Guerra da Coreia (1950-1953).
A última vez que os EUA enviaram estes bombardeiros foi em 23 de setembro, no meio de uma troca de acusações entre o presidente americano, Donald Trump, que ameaçou em um discurso na Assembleia Geral da ONU destruir a Coreia do Norte, e o líder do país asiático, Kim Jong-un.
Porta-aviões em ação
Além disso, o porta-aviões Ronald Reagan da Marinha americana está conduzindo exercícios militares junto a uma embarcação naval japonesa em águas próximas de Okinawa, um arquipélago localizado a sudoeste da Península da Coreia, comunicaram nesta quarta-feira as Forças Armadas do Japão.
Os exercícios com o porta-aviões Ronald Reagan, que começaram no sábado, envolvem navios que navegam do Canal de Bashi, que separa as Filipinas de Taiwan, e as águas em torno das ilhas japonesas mais próximas da Coreia do Norte, explicou a Força de Autodefesa Marítima do Japão em comunicado.
O destróier japonês Shimkaze acompanha o porta-aviões americano de 100 mil toneladas, com base no Japão, e seus navios de escolta, acrescentou a Força de Autodefesa Marítima do Japão.
PV/efe/afp