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Brasil como novo ator da política internacional

rw6 de maio de 2004

Comitiva liderada pelo ministro Luiz Dulci esteve em Berlim, onde participou de um debate promovido pela Fundação Friedrich Ebert e manteve uma série de encontros com lideranças políticas e econômicas da Alemanha.

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Ministro Luiz DulciFoto: Rose/ABr

O ministro Luiz Dulci, secretário-geral da Presidência da República, encerrou nesta quinta-feira (6) sua visita de três dias à Alemanha. Ele veio a Berlim acompanhado do deputado federal Jorge Bittar, secretário-geral do PT, a senadora Júlia Vasconcelos Carepa, João Antônio Felício, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Hamilton Pereira da Silva, presidente da Fundação Perseu Abramo, do PT, e a professora Ana Maria Stuart, secretária de Relações Internacionais do Partido dos Trabalhadores.

Além de participar do debate "Brasil — Ator e Provocador na Política Internacional", promovido em Berlim pela Fundação Friedrich Ebert, ligada ao Partido Social Democrata alemão (SPD), a comitiva brasileira foi recepcionada nos ministérios da Defesa, das Finanças e das Relações Exteriores. Além de ser recebido pelo presidente do SPD, Franz Müntefering, Dulci encontrou-se com a presidente da Fundação Friedrich Ebert, Anke Fuchs, e com parlamentares em Berlim.

Proximidade entre Berlim e Brasília

Em entrevista à DW-WORLD, Svenia Blanke, responsável da Fundação pela América Latina, destacou os laços que unem Alemanha e Brasil, especialmente pela proximidade das linhas políticas dos governos em Berlim e Brasília.

"A Alemanha vê o Brasil como global player na política mundial, por defender seus interesses — e não só seus — tanto de forma verbal, mas também impondo desafios em negociações importantes", destacou Blanke, referindo-se ao impasse na conferência de Cancún, no ano passado.

"Provocação construtiva" do Brasil

Para Blanke, a atuação do governo Lula no cenário internacional merece reconhecimento por seu engajamento na busca de soluções, "de forma produtiva". Questionada sobre o título dado ao debate, a representante da Fundação Friedrich Ebert argumentou que, devido à sua "provocação construtiva", o Brasil consolida-se cada vez mais como "ator" na política mundial.

Antes do encerramento da visita à Alemanha, na tarde desta quinta-feira, Dulci ainda seria recebido em Berlim pela ministra da Cooperação Econômica, Heidemarie Wieczorek-Zeul.