Brasil perde 23 bilionários no ranking da "Forbes"
1 de março de 2016A crise econômica que o Brasil enfrenta teve efeito sobre as fortunas do país. Segundo ranking divulgado pela revista Forbes nesta terça-feira (01/03), o Brasil perdeu 23 bilionários, ficando com 31 nomes na lista.
O brasileiro mais bem colocado é o empresário Jorge Paulo Lemann, de 76 anos, com participação na Anheuser-Busch InBev, a maior cervejaria do mundo. Em 19º lugar, o homem mais rico do Brasil subiu sete posições em relação ao ano passado e possui uma fortuna estimada em 27,8 bilhões de dólares.
Entre os brasileiros, em segundo lugar ficou o banqueiro Joseph Safra, de 77 anos, que aparece na lista da Forbes na 42ª posição, com fortuna estimada de 17,2 bilhões de dólares. Safra subiu dez posições na lista em relação ao ano passado. Ele é seguido pelo empresário Marcel Hermann Telles, de 66 anos, também da Anheuser-Busch InBev, que ficou na 68ª posição na lista da Forbes.
Entre os cem mais ricos do mundo, ficou ainda o brasileiro Carlos Alberto Sicupira, de 68 anos, que é sócio de Lemann e Telles na Anheuser-Busch InBev. Sicupira ficou na 87ª posição da Forbes.
Neste ano, a revista americana listou 1.810 bilionários, 16 a menos do que no ano passado. Na lista aparecem ainda os brasileiros Eduardo Saverin, do Facebook; João Roberto Marinho, José Roberto Marinho e Roberto Irineu Marinho, do Grupo Globo; Abilio Diniz, do BRF/Carrefour; assim como Rossana Camargo de Arruda Botelho, Renata de Camargo Nascimento e Regina de Camargo Pires Oliveira Dias, da empreiteira Camargo Corrêa.
Já entre os 23 brasileiros que deixaram de ser bilionários estão Sergio Lins Andrade, da empreiteira Andrade Gutierrez; o pastor Edir Macedo, Antônio Luiz Seabra, um dos fundadores da Natura; e Michael Klein, filho do fundador da Casas Bahia.
Os Estados Unidos é o país com o maior número de bilionários, 540, seguido da China, com 251, Alemanha, com 120, Índia, com 84, e Rússia, com 77. O capital total dos super-ricos ficou em 6,48 trilhões de dólares, diminuindo 570 bilhões de dólares em relação ao ano passado.
CN/efe/dpa/ots