Ciao Umberto Eco!
Ele ficou famoso com o livro "O nome da rosa". No entanto, Umberto Eco (1932-2016) não foi somente autor. Com sua morte, o mundo também perde um filósofo e linguista.
Intelectual europeu
O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, expressou seu profundo pesar pela morte do escritor Umberto Eco. Renzi o elogiou como um exemplo singular de intelectual europeu. Após longa luta contra o câncer, Eco morreu nesta sexta-feira (19/02) em sua casa em Milão. Na foto, ele participa de uma noite de autógrafos, no ano passado, em Paris.
Esposa alemã
Umberto Eco foi casado por mais de meio século com sua esposa alemã Renate Range. Eles tiveram dois vivos e viviam na Itália, pátria do escritor. Amante dos livros, o autor possuía cerca de 50 mil volumes em sua biblioteca particular.
Pátria Itália
Nascido em 1932, Eco cresceu como filho de um contador no vilarejo piemontês de Alessandria. Ele estudou Filosofia e Literatura em Turim e trabalhou para jornais e editoras, antes de se tornar professor de Semiótica em 1971. Na foto, vê-se o escritor no balneário de Camogli, na Ligúria.
Nobel em falta
O escritor, colunista e professor foi homenageado com vários prêmios e mais de 40 títulos de doutor honoris causa. Entre as honrarias, Eco recebeu a Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha (Bundesverdienstkreuz), como também o renomado prêmio Strega italiano. No entanto, lhe faltou o Prêmio Nobel de Literatura.
Mundialmente famoso com um livro
Com seu romance "O nome da rosa", Umberto Eco ficou mundialmente famoso há mais de três décadas. Lançado em 1980, o best-seller sobre os assassinatos numa abadia beneditina também foi um grande sucesso no cinema em 1986, com Sean Connery no papel principal. Algumas das cenas foram filmadas no convento Eberbach, no estado alemão de Hessen.
Ditados famosos
O escritor italiano não ganhou fama somente através de livros como "O pêndulo de Foucault" ou "O cemitério de Praga". Ele também foi autor de ditados antológicos. Um deles foi publicado pelo jornal alemão "Die Welt" em 1993: "Para ser tolerante é preciso sempre estabelecer os limites daquilo que é intolerável."