1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Coreia do Sul confirma primeiro caso de zika

22 de março de 2016

Vírus foi detectado em sul-coreano de 43 anos que retornou do Brasil, alarmando país asiático. França afirma haver suspeita de microcefalia ligada ao zika em Martinica, no Caribe.

https://p.dw.com/p/1IHQu
Foto: picture-alliance/dpa/J. Arguedas

As autoridades de saúde da Coreia do Sul confirmaram nesta terça-feira (22/03) terem registrado o primeiro caso de zika no país desde o início do surto nas Américas. O vírus foi detectado em um homem de 43 anos que tinha viajado ao Brasil entre meados de fevereiro e início de março.

O paciente sul-coreano foi submetido a quarentena e recebe tratamento no hospital de Gwangju, cidade no sudoeste do país, a 330 quilômetros de Seul.

As autoridades sanitárias sul-coreanas estão investigando os movimentos do infectado desde que ele regressou à Coreia do Sul no dia 11 de março, para garantir que ele não contagiou outras pessoas.

O primeiro caso de zika na Coreia do Sul gerou preocupação, já que, no ano passado, a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers, na sigla em inglês), o novo coronavírus, causou a morte de 38 pessoas e afetou o turismo e o consumo do país.

Zika e microcefalia

Também nesta terça-feira, autoridades francesas afirmaram haver "uma suspeita muito forte" de que o primeiro caso de microcefalia ligada ao vírus zika tenha sido detectado na ilha caribenha de Martinica. O caso seria o primeiro em território francês de microcefalia, um defeito de nascença possivelmente causado pelo zika.

A ministra da Saúde francesa, Marisol Touraine, disse que 130 mulheres grávidas tinham sido diagnosticadas com o vírus zika nas Antilhas, ilhas que incluem a Martinica, bem como a Guiana Francesa, na América do Sul. "Para uma delas, temos elementos que nos levam a acreditar que seu bebê tenha microcefalia e que essa microcefalia esteja diretamente ligada à sua infecção pelo vírus zika", afirmou Touraine.

MD/lusa/afp