Em 2019, “Cafarnaum”, produção libanesa dirigida por Nadine Labaki, disputava a estatueta de Melhor Filme Internacional (na época ainda chamado de Melhor Filme Estrangeiro). Para o cinegrafista Christopher Aoun e o editor de imagens Konstantin Bock, Berlinale Talents 2019, a produção representou uma guinada não só de carreira, mas de vida:
“Em um determinado momento percebemos que a realidade era bem pior do que a ficção que estávamos rodando. E todos nós percebemos a importância da versão ficcional que estávamos criando. São temas que precisam ser discutidos.”
Em 2018, o longa ganhou o grande prêmio do júri em Cannes e, em 2019, foi indicado ao Oscar de melhor filme internacional. Em 2020, os dois jovens cineastas foram aceitos na famosa Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
Em 2020, Christopher participou da coprodução internacional “The Man Who Sold His Skin”, ‘O homem que vendeu a própria pele’, em tradução livre – e o filme foi nomeado para o Oscar de 2021. O longa inicia na Síria e narra a história de amor de Sam e Abeer. Após participar de um protesto, Sam é perseguido pela polícia e foge para o Líbano. Abeer fica para trás, se casa com um diplomata e vai morar na Bélgica. Os dois irão se ver novamente? Um artista encontra uma solução: Sam vira uma tela de pintura humana.