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Destinos apreciados pelos alemães

(lk)27 de dezembro de 2004

A catástrofe natural no Sudeste Asiático afetou regiões que contam entre os destinos prediletos dos alemães, em especial nos meses do inverno europeu.

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Praias tailandesas atraem turistas da Alemanha

Todos os anos, 330 mil alemães visitam a Tailândia a passeio ou a negócio, sendo este o país da região que mais atrai viajantes da Alemanha. Os destinos prediletos são as ilhas Phuket e Phi Phi. Phuket, a uma hora de vôo ao sudoeste de Bangcoc, é um paraíso para banhistas e mergulhadores. Phi Phi, com suas praias desertas de areias claras, atrai principalmente jovens que viajam de mochila.

Para a Índia, viajaram em 2003 mais de 170 mil pessoas da Alemanha, entre as quais dezenas de milhares para passar férias lá. O principal destino é Rajasthan, a sudoeste de Nova Délhi. As praias no litoral do leste do país desempenham um papel secundário, visto que faltam hotéis apropriados e a infra-estrutura é deficiente.

Sri Lanka

, que começou a se recuperar da prolongada guerra civil, atraiu em 2003 meio milhão de turistas, dos quais 90 mil da Alemanha. Os que compram pacotes de férias vão de preferência para as praias do sudoeste; quem aprecia ayurveda e destinos menos freqüentados dá preferência ao sul do país.

O movimento de turistas alemães para a Indonésia vem diminuindo: 73 mil em 2003, 14 mil a menos do que no ano anterior. Entre as 202 vítimas fatais dos atentados a bomba em Bali, em outubro de 2002, seis eram turistas alemães.

O turismo é a principal fonte de receitas das Maldivas. Mais de meio milhão de pessoas visitaram em 2003 uma das 80 ilhas reservadas para os turistas estrangeiros, entre os quais se encontravam 70 mil alemães. As Maldivas correm risco mesmo sem tsunamis: o ponto mais alto das 1900 ilhas que compõem o arquipélago se eleva apenas alguns metros acima do nível do mar.

A Malásia, com suas florestas tropicais e praias extensas, atraiu 38 mil visitantes da Alemanha. A ilha Penang, atingida pela catástrofe, é considerada a pérola do país.

O movimento de turistas alemães tem menos importância só no caso da Birmânia e de Bangladesh, que foram visitados no ano passado por 8 mil alemães cada.