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Donald Trump promete acabar com "Estado Islâmico"

27 de abril de 2016

Em discurso sobre propostas para a política externa, magnata ataca gestão de Barack Obama e afirma que dias de grupo extremista estão contados. Aliados europeus de EUA também são alvos de críticas.

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Em Washington, Trump critica Obama e promete acabar com EI
Foto: picture-alliance/AP/E.Vucci

O pré-candidato republicano às eleições americanas Donald Trump criticou nesta quarta-feira (27/04) a política externa do presidente Barack Obama e prometeu, se for eleito, colocar a segurança dos Estados Unidos em primeiro lugar e acabar com o grupo extremista "Estado Islâmico" (EI).

O magnata acusou Obama de ter falhado na tentativa de derrotar o grupo extremista "Estado Islâmico" (EI) e de ter deixado a China se aproveitar dos Estados Unidos. O controverso pré-candidato republicano disse que a atual gestão democrata irá deixar um legado de fraqueza, confusão e desordem.

"Deixamos o Oriente Médio mais instável e caótico do que nunca", afirmou Trump, em um discurso, em Washington, no qual apresentou suas propostas para a política externa.

Trump disse que os dias do "Estado Islâmico" estão contados. "O EI desaparecerá se eu for eleito presidente. E desaparecerá rapidamente", afirmou o pré-candidato sem dar detalhes de como pretende alcançar esse objetivo.

Reações à sugestão de Trump contra muçulmanos

O magnata prometeu ainda "sacudir a ferrugem da política externa dos Estados Unidos" e disse que irá procurar relações melhores com a China e a Rússia. Trump considera que os três países têm interesses em comum, citando como exemplo a preocupação russa com extremistas islâmicos.

O pré-candidato, que também criticou as políticas do último presidente republicano, George W. Bush, afirmou que usaria a força dos EUA comedidamente, fortalecendo as Forças Armadas americanas para acompanhar o ritmo dos programas militares chinês e russo.

"Não hesitarei em mobilizar a força militar quando não houver alternativa. Mas se a América lutar, deve lutar para vencer. Eu jamais enviarei o que temos de melhor para o campo de batalha a menos que seja necessário - e só o farei se tivermos um plano para a vitória", argumentou.

Trump criticou ainda os aliados europeus dos Estados Unidos na Otan e os asiáticos por não contribuírem com recursos financeiros suficiente para a defesa. "Gastamos trilhões de dólares em aviões, mísseis, navios, equipamentos e investimos nas nossas Forças Armadas para defender a Europa e a Ásia. Os países que defendemos devem pagar os custos da sua defesa, caso contrário, os EUA devem estar preparados para deixá-los se defender sozinhos", ameaçou.

O pré-candidato é o favorito à indicação do Partido Republicano, mas tem causado preocupação com suas declarações polêmicas. Com uma série de discursos sobre seu programa de governo, Trump tenta acalmar os eleitores republicanos.

CN/rtr/ap/afp/lusa