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Economia alemã cresce 1,7% em 2015

14 de janeiro de 2016

Nível de crescimento é o maior em quatro anos. Juros, inflação e desemprego baixos estimularam negócios e alavancaram o consumo interno, que foi a maior causa do desempenho do país, segundo analistas.

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Deutschland Wirtschaft Symbolbild Wachstum Konjunktur Eurozone
Foto: picture-alliance/dpa/J. Büttner

O Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis) informou nesta quinta-feira (14/01) que a economia alemã cresceu 1,7% em 2015, atingindo índices inéditos desde 2011.

Analistas apontam que os gastos dos consumidores, que aumentaram 1,9% no ano passado, são os grandes responsáveis pelo impulso. Um número maior de pessoas conseguiu encontrar ou manter seus empregos e os preços não aumentaram de modo tão rápido como de costume, contribuindo para o aumento do consumo.

Baixas recorde nas taxas de juros, inflação e desemprego, permitiram que o poder de compra dos consumidores aumentasse, gerando estímulos aos negócios. "O consumo foi o fator mais importante do crescimento da economia alemã em 2015", afirmou o presidente do Destatis, Dieter Sarreither

Na quarta-feira, o Ministério alemão das Finanças citou os mesmos fatores como sendo as causas da arrecadação recorde do ano passado, resultando em um superávit orçamentário duas vezes maior do que o esperado.

Graças ao enfraquecimento do euro, os exportadores alemães puderam vender 5,4% a mais, apesar das quedas nas demandas do mercado da China, a segunda maior economia do mundo e uma área fundamental para o comércio.

Segundo o Destatis, as empresas alemãs investiram mais em 2015, mas em ritmo mais lento em comparação ao ano anterior. Os gastos com maquinários e instalações aumentaram em 3,6% no ano passado. Em 2014, essa porcentagem era de 4,5%.

Os dados indicam ainda um superávit comercial de 0,5% em 2015, apresentando um leve acréscimo em relação aos 0,3% do ano anterior. A Alemanha costuma ser criticada por exportar mais do que importa. Muitas economias mais frágeis defendem que o país deveria contribuir mais para o crescimento mundial.

RC/rtr/dpa/afp