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Espanha e Marrocos prendem suspeitos de colaborar com EI

25 de agosto de 2015

Os dois países colaboraram para desmantelar uma rede de 14 pessoas suspeitas de recrutar combatentes para o "Estado Islâmico". Autoridades espanholas têm aumentado o cerco às células terroristas em seu território.

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Spanien Razzia gegen Islamisten in Mislata
Foto: Getty Images/AFP

Uma operação conjunta entre Espanha e Marrocos levou à prisão, nesta terça-feira (25/08), pelo menos 14 suspeitos de fazerem parte de uma célula que recrutava jihadistas para bases da organização terrorista "Estado Islâmico", que controla partes do Iraque e da Síria.

Em nota, o ministro do Interior do Marrocos, Mohamed Hassad, informou que 13 pessoas foram presas em cinco cidades do país, incluindo Fez e Casablanca. A declaração oficial afirmou que a sede da rede terrorista ficava nos subúrbios de Madri e classificou como "excelente" a cooperação com as autoridades espanholas.

O ministro espanhol do Interior, Jorge Fernandez Díaz, disse, também por meio de nota, que um suspeito foi preso na cidade de San Martín de la Vega, a sudeste da capital. Díaz também confirmou que a operação continua em andamento.

Em julho, o ministro do Interior espanhol divilgou que 126 cidadãos espanhóis ou residentes no país se juntaram ao "Estado Islâmico". Deles, 25 morreram em combate.

Do lado marroquino, a polícia acredita que 1.350 cidadãos se voluntariaram para combater nas fileiras EI, dos quais 286 foram mortos.

A Espanha tem endurecido as medidas de segurança para prevenir que jovens muçulmanos se juntem a organizações radicais. Em 2015, a polícia espanhola fez 20 operações contra terroristas e prendeu mais de 50 suspeitos de jihadismo. As medidas vieram após os ataques em Paris, em janeiro, quando islamistas mataram 17 pessoas.

Em uma ofensiva lançada em julho de 2014, o EI capturou extensas faixas do território iraquiano. Uma estratégia parecida também foi utilizada na vizinha Síria, onde a organização terrorista invadiu partes do país, que enfrenta uma guerra civil. O "Estado Islâmico" é acusado de praticar, nas regiões sob seu controle, crimes contra a humanidade que incluem sequestros, estupros, decaptações e limpeza étnica.

FCA/afp/ap/efe/rtr