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Esquerda pode governar Islândia após eleição

29 de outubro de 2017

Apesar de perder cinco assentos, partido do primeiro-ministro mantém maior bancada do Parlamento. Entretanto, coalizão entre verdes. social-democratas e piratas possivelmente formará novo governo do país.

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Premiê islandês, Bjarni Benediktsson:
Premiê islandês, Bjarni Benediktsson: vitória nas urnas não é suficiente para garantir permanência no governoFoto: Reuters/Geirix

O governo de centro-direita do primeiro-ministro Bjarni Benediktsson, perdeu sua maioria nas eleições antecipadas realizadas no sábado na Islândia, conforme resultado parcial divulgado neste domingo (29/10), após apuração de mais de 80% dos votos.

Os conservadores perderam cinco assentos, elegendo 16 deputados, mas ainda assim conseguiram uma sólida vitória contra o Movimento de Esquerda Verde, que melhorou ligeiramente os resultados de há um ano, conquistando 11 lugares no Parlamento (um a mais), podendo liderar a formação de um governo, através de uma coalizão com social-democratas e piratas. Tal aliança teria uma maioria, ainda que apertada, de 32 deputados em um Parlamento com 63 lugares.

Embora o conservador Partido da Independência, de Benediktsson, tenha se mantido como a maior força política, não conta com o apoio de sócios para governar, depois que a coalizão de Benediktsson se rompeu, por causa de um escândalo envolvendo um pedófilo, que salpicou sobre o primeiro-ministro.

A coalizão de governo, liderada pelo Partido da Independência, foi dissolvida no mês passado, devido à saída do pequeno partido Futuro Brilhante, que acusou Benediktsson de ter tentado encobrir um escândalo envolvendo seu pai, que tinha intercedido a favor de um amigo condenado por cometer uma série de abusos sexuais sobre sua enteada menor de idade durante cinco anos.

Cerca de 248 mil islandeses foram convocados para as urnas. A eleição do sábado foi a segunda realizada na Islândia em apenas 12 meses. O governo anterior havia caído no ano passado, após revelações do escândalo Panama Papers de que o então primeiro-ministro, Sigmundur David Gunnlaugsson, tinha dinheiro em paraísos fiscais.

MD/dpa/afp/lusa

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