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Estado de saúde de Chávez é estável e tranquilo, diz ministro

1 de janeiro de 2013

Jorge Arreaza, ministro da Ciência e Tecnologia e genro do presidente venezuelano, pediu em sua conta no Twitter que população não acredite em rumores que circulam a respeito do grave estado de saúde do líder.

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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está "estável e tranquilo" em Havana, recuperando-se da cirurgia de 11 de dezembro contra o câncer, disse o ministro da Ciência e Tecnologia, Jorge Arreaza.

"Compatriotas, não creiam nos rumores mal-intencionados. O presidente Chávez passou o dia tranquilo e estável, acompanhado de suas filhas", escreveu Arreaza no microblog nesta terça-feira (01/01). O presidente venezuelano se recupera da quarta operação para combater um câncer desde junho de 2011.

O ministro disse ter acompanhado pela televisão em Havana as missas realizadas na segunda-feira em Caracas, as quais substituíram as celebrações de ano-novo por orações pela saúde do presidente, tal como havia solicitado o governo.

Em Caracas, os festejos para receber 2013 foram suspensos, e em seu lugar foram realizadas missas pela recuperação de Chávez, cujo estado de saúde é "delicado". A prefeitura de Caracas suspendeu a grande celebração da véspera de ano-novo que havia sido organizada na Praça Bolívar.

A prefeitura de Chacao, opositora ao governo, também suspendeu sua festa tradicional "por prudência". O prefeito Emilio Grateron disse que a celebração foi suspensa para "não provocar". "Os habitantes de Chacao devem passar [a véspera de ano-novo] em família. Iremos à missa na igreja, nos encontraremos e passaremos reunidos", disse Grateron.

O governo pediu aos venezuelanos para se unirem em orações pela saúde de Chávez, cuja condição é "delicada", segundo o boletim médico anunciado no domingo à noite pelo vice-presidente Nicolás Maduro, em Cuba. Maduro disse que a situação do líder é delicada devido a novas complicações causadas pela infecção respiratória que Chávez sofreu após a cirurgia de 11 de dezembro.

O líder bolivariano foi novamente reeleito no dia 7 de outubro e deve ser empossado no dia 10 de janeiro para o mandato 2013-2019, mas sua condição mergulhou o país em incertezas.

FF/rtr/dpa