Museu em homenagem ao Abba é inaugurado na Suécia
7 de maio de 2013Mais de três décadas após sua separação, o grupo Abba ganhou um museu nesta terça-feira (07/05), em Estocolmo. O espaço é um centro interativo para os fãs da banda sueca mais popular de todos os tempos, com mais de 380 milhões de discos vendidos.
"É maravilhoso poder ver a história do Abba", disse o sueco Henrik Ahlen, de 46 anos, que mora em Londres e foi à capital sueca só para a inauguração do museu. "Eu tinha oito anos quando eles ganharam o Festival Eurovisão da Canção e, desde então, eles têm sido sempre parte de mim."
O museu é uma viagem ao mundo do grupo formado por Agnetha Fältskog, Benny Andersson, Björn Ulvaeus e Anni-Frid Lyngstad (A-B-B-A), que, mesmo separado, jamais deixou de ser um fenômeno comercial. O quarteto dominou a cena musical "disco" dos anos 1970, com o estilo de dança peculiar, roupas extravagantes – muitas delas expostas no novo museu – e refrões fáceis de decorar, como em Voulez-Vous, Dancing Queen e Waterloo, música que o projetou no Eurovisão de 1974.
Sua última apresentação foi em 1982, e um ano depois o grupo formalizou a separação, prometendo que jamais se reuniria de novo.
"No museu, o público pode nos ver reunido, já que não poderá mais nos ver de perto", brincou Björn Ulvaeus, na segunda-feira, num evento VIP de inauguração que contou com a presença de toda a banda. "Eu estava um pouco reticente com o fato de virar peça de museu, nem sequer queria ouvir falar disso, mas mudei de opinião."
No museu, o visitante é guiado através de 1.300 metros quadrados pelo som da voz de seus ídolos, que fizeram gravações especialmente para o projeto. Num ambiente descontraído, é possível, ainda, cantar num palco ao lado do quarteto, graças a uma simulação de computador.
RPR/afp/dpa