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Explosões de carros-bomba deixam dezenas de mortos no Iraque

8 de novembro de 2014

Ataques ocorreram em Bagdá e em Ramadi. Em Beiji, atentado suicida mata comandante militar. Canal de televisão afirma que ataques aéreos coordenados pelos EUA atingiram área ocupada por líderes do "Estado Islâmico".

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Foto: Reuters/Malik

Cerca de 30 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas neste sábado (08/11) no Iraque após uma onda de ataques de carros-bomba em várias partes de Bagdá e na cidade de Ramadi, no oeste do país.

Dos cinco ataques registrados em Badgá, dois ocorreram no distrito xiita de Amil, matando pelo menos nove pessoas. Segundo autoridades policiais, outras duas mortes foram registradas em Yousifiya, no sul da capital, e seis mortes em Zafaraniya, no sudeste. Mais 10 pessoas morreram em um ataque no distrito de Karrada, área central de Bagdá.

Em Ramadi, explosivos foram detonados em um carro estacionado próximo a uma área de controle militar, matando cinco soldados. Antes da detonação, granadas haviam sido espalhadas pela área.

Na noite de sexta-feira, um caminhão-bomba suicida atacou um comboio policial e matou oito pessoas – entre elas, o general Faisal Malik, que inspecionava tropas em Beiji, a apenas 250 quilômetros de Bagdá. A cidade é sede da maior refinaria de petróleo do país. Cerca de 15 pessoas ficaram feridas.

Autoria pode ser do "Estado Islâmico"

Embora a autoria das ações ainda não tenha sido reivindicada, acredita-se que elas tenham sido orquestradas pelo grupo terrorista "Estado Islâmico" (EI), que há meses vem sendo alvo de intensos ataques aéreos das tropas aliadas tanto no Iraque quanto na Síria.

Horas após os atentados deste sábado, o canal de televisão Al-Hadath informou que ataques aéreos comandados pelos Estados Unidos haviam acertado uma área em que líderes jihadistas estariam reunidos, no oeste da província de Anbar. Segundo primeiras informações, o autointitulado califa do EI, Abu Bar al-Baghdadi, estaria entre os presentes.

Na sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aprovou o envio de até 1.500 soldados ao Iraque. Os militares irão apoiar o governo de Bagdá e as forças curdas que lutam contra os extremistas do EI. Com o reforço, o número de soldados poderá chegar a 3.100, como anunciou a Casa Branca.

MSB/rtr/ap/afp